Secretária dos EUA chega a Israel após morte de funcionários de embaixada

O presidente Donald Trump enviou a secretária de Segurança Interna, Kristi Noem, a Israel depois do tiroteio que matou dois funcionários da Embaixada de Israel em Washington, D.C., na semana passada.

“Durante a visita, ela se encontrará com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e com vítimas de terrorismo”, afirmou o Departamento de Segurança Interna em um comunicado neste domingo (25).

Noem foi recebida pelo embaixador dos EUA em Israel, Mike Huckabee, ao desembarcar no Aeroporto Ben Gurion esta noite, no horário local. Ela partirá de Israel na segunda-feira (26), segundo informações do DHS.

 

O Departamento de Justiça ainda está investigando o ataque, que ocorreu após um evento no Museu Judaico da Capital, como um ato de terrorismo.

O suspeito dos assassinatos, Elias Rodriguez, de 31 anos, gritou “Palestina livre, livre!” ao ser preso em frente ao museu na noite de quarta-feira (21).

As autoridades estão investigando uma carta postada no X e aparentemente assinada por Rodriguez, que defende retaliação violenta à guerra de Israel em Gaza e ao tratamento que os palestinos estão recebendo devido ao conflito.

Relembre o Caso

As vítimas, Yaron Lischinsky e Sarah Milgrim, eram um “jovem casal prestes a ficar noivo”, disse o embaixador de Israel nos EUA, Yechiel Leiter.

Testemunhas disseram à CNN que Rodriguez esperou a polícia chegar antes de dizer que “fez isso por Gaza”. Os investigadores esperam que Rodriguez enfrente um crime de ódio e outras acusações federais, dizem as fontes.

O presidente Donald Trump, que conversou com o primeiro-ministro israelense sobre o ataque, disse nas redes sociais que antissemitismo, “ódio e radicalismo não têm lugar nos EUA”.

Políticos americanos, autoridades israelenses e líderes mundiais condenaram o assassinato, enquanto amigos e familiares relembram o impacto social causado pelas vítimas.

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