Café moído dispara 80% e força consumidores a buscarem alternativas

O mercado de café no Brasil enfrenta uma significativa alta de preços e vem pressionando a inflação. O café moído registrou avanço de 80% nos últimos 12 meses até abril, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A escalada no valor é atribuída a uma combinação de fatores, incluindo problemas climáticos que afetaram a produção e um aumento na demanda global, especialmente na China, onde o consumo de café está em ascensão.


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Esse cenário leva os consumidores a buscarem alternativas mais econômicas para manter o hábito de consumo da bebida. O café solúvel, por exemplo, teve um aumento de 17% no preço — ficando mais acessível ao bolso.

Além disso, novas tecnologias de produção, como o café liofilizado, oferecem opções de sabor aprimorado em comparação com versões mais antigas do café solúvel, proporcionando uma experiência mais próxima ao café tradicional.

E o aumento nos preços já está afetando o comportamento dos consumidores. Dados da Associação Brasileira da Indústria do Café (ABIC) mostram uma queda de 16% no consumo em abril deste ano em comparação com o mesmo período do ano anterior.

Isso sugere que os consumidores estão diluindo mais o café ou reduzindo a frequência de consumo para compensar os preços mais altos.


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É importante ressaltar que a grande disparidade de preços entre diferentes formas de consumo do café. Enquanto o quilo do café moído no varejo em São Paulo custa em torno de R$ 60, o café em cápsulas pode chegar a mais de R$ 400 por quilo.

Diante desse cenário, os consumidores estão adotando estratégias para otimizar o consumo, como calcular com mais precisão a quantidade de café preparada para evitar desperdícios.

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