Candidatos à Prefeitura de SP gastaram mais de R$ 91 milhões em campanha

Os candidatos à Prefeitura de São Paulo declararam mais de R$ 91 milhões em gastos com suas campanhas até a quinta-feira (3). No mesmo período, alegaram ter arrecadado R$ 140 milhões, segundo dados do Divulgacand, plataforma da Justiça Eleitoral para transparência nos pleitos.

Confira abaixo a arrecadação e gasto de cada um:


• Arte / CNN

A maior parte da arrecadação dos candidatos vêm de repasses da sigla que o abriga ou outra de sua coligação — que são abastecidos pelos fundo eleitoral (FEFC) e partidário. Também constam, em menor proporção, doações de pessoa física. Empresas não podem contribuir com campanhas no Brasil.

Dentre os candidatos de receita “milionária”, a exceção é Pablo Marçal, do nanico PRTB, que recebeu 0,07% do FEFC para as eleições de 2024. A maior parte do dinheiro que entrou e sua campanha vem de doações.

Os gastos se distribuem em diversos serviços: desde ferramentas “modernas” de campanha, como impulsionamentos em redes e marketing digital, às antigas, com contratação de gráficas, para impressão de panfletos e bandeirões, e produtoras de eventos, para a organização de comícios. Também aparecem despesas com advogados, por exemplo.

Os valores declarados até aqui ainda são passíveis de atualização pelas campanhas, portanto, podem não refletir o panorama exato de arrecadação e gasto até o momento. Para esta eleição, o limite de gastos por candidato é de R$ 67 milhões.

Marina Morais, Presidente da Comissão de Direito Eleitoral da OAB/GO, explicou à CNN que os restos de campanha, dinheiro arrecadado e não gasto, retorna aos cofres dos partidos políticos.

Este conteúdo foi originalmente publicado em Candidatos à Prefeitura de SP gastaram mais de R$ 91 milhões em campanha no site CNN Brasil.

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