Execução das chamadas ‘emendas impositivas’ foi suspensa por ordem do ministro Flávio Dino, do STF, gerando indignação de parlamentares. Para Lula, governo e Congresso podem chegar a ‘acordo razoável’ para pagamento de emendas. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta quinta-feira (15) que não é contra o pagamento de emendas parlamentares e defendeu um saída “razoável” para a execução do chamado “orçamento impositivo” – que foi suspenso por determinação do ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal.
Em entrevista à Rádio T, de Foz do Iguaçu (PR), o petista criticou o que chamou de “sequestro” do Orçamento pelo Congresso Nacional. Para ele, existe no país uma “loucura” em que o Congresso detém uma parte dos recursos da União.
“As emendas impositivas significam que o deputado, ele pode ser contra, pode ser a favor, ele tem o mesmo direito. Se o cara passar o dia inteiro no microfone me xingando e passar o dia inteiro votando contra [o governo], vai receber do mesmo jeito. Então, isso foi o começo de uma loucura que aconteceu nesse país”, afirmou Lula.
“O Congresso hoje tem metade do orçamento que o governo tem, o governo tem R$ 60 bilhões, eles R$ 57 bilhões. Não é possível, não tem nenhum país do mundo em que o Congresso tenha sequestrado parte do orçamento pra ele em detrimento do Poder Executivo, que é quem tem a obrigação de governar”, completou Lula.
Para o presidente, a decisão de Flávio Dino que suspende o orçamento impositivo é uma oportunidade para que Executivo e Legislativo façam um “acordo razoável” sobre o pagamento de emenda.
“Eu não sou contra o deputado ter uma emenda. O deputado foi eleito, ele tem que levar uma obra pra sua cidade, tem que fazer alguma coisa, eu não sou contra. Mas a verdade é que é muito dinheiro em que não tem critério no orçamento planejado que a gente faz para o país”, afirmou Lula.
Em entrevista à Rádio T, de Foz do Iguaçu (PR), o petista criticou o que chamou de “sequestro” do Orçamento pelo Congresso Nacional. Para ele, existe no país uma “loucura” em que o Congresso detém uma parte dos recursos da União.
“As emendas impositivas significam que o deputado, ele pode ser contra, pode ser a favor, ele tem o mesmo direito. Se o cara passar o dia inteiro no microfone me xingando e passar o dia inteiro votando contra [o governo], vai receber do mesmo jeito. Então, isso foi o começo de uma loucura que aconteceu nesse país”, afirmou Lula.
“O Congresso hoje tem metade do orçamento que o governo tem, o governo tem R$ 60 bilhões, eles R$ 57 bilhões. Não é possível, não tem nenhum país do mundo em que o Congresso tenha sequestrado parte do orçamento pra ele em detrimento do Poder Executivo, que é quem tem a obrigação de governar”, completou Lula.
Para o presidente, a decisão de Flávio Dino que suspende o orçamento impositivo é uma oportunidade para que Executivo e Legislativo façam um “acordo razoável” sobre o pagamento de emenda.
“Eu não sou contra o deputado ter uma emenda. O deputado foi eleito, ele tem que levar uma obra pra sua cidade, tem que fazer alguma coisa, eu não sou contra. Mas a verdade é que é muito dinheiro em que não tem critério no orçamento planejado que a gente faz para o país”, afirmou Lula.