Candidato a prefeito em SP pode gastar até R$ 64 milhões; veja os valores nas capitais

A campanha eleitoral começa oficialmente nesta sexta-feira, 16, e os candidatos já começam a movimentar as contas bancárias dos partidos para bancar as candidaturas a prefeito. Só nas capitais, são esperados gastos próximos de R$ 323 milhões em gastos com as campanhas. 

Maior cidade da América Latina, São Paulo é a capital que vai mais desembolsar na campanha. Os oito candidatos à prefeitura poderão gastar no máximo 67,2 milhões no primeiro turno.

Os valores, estipulados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), levam como base o número de eleitores nas cidades. Eles se equivalem aos valores gastos em 2016, corrigidos pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). 

A capital paulista possui 9,3 milhões de eleitores, sendo o maior colégio eleitoral do país. Cidades menores do interior do país terão menos verba para gastar.  

São Paulo é seguida por Belo Horizonte, segundo maior colégio eleitoral do país, que poderá gastar até R$ 39,5 milhões. Rio de Janeiro completa a lista dos três primeiros com máximo de R$ 21 milhões para investir nas campanhas. 

A capital mais econômica do país será Rio Branco, no Acre, que poderá gastar até R$ 328 mil na campanha para a prefeitura. Macapá é a segunda capital que menos gastará na campanha, com total de R$ 1,7 milhão para os candidatos a prefeito. 

O fundo de campanha é pago com dinheiro público atrás do fundo eleitoral. Os partidos fazem parte dos pagamentos à campanha e o complemento é arrecadado com doações de apoiadores. 

Os candidatos precisam declarar o que arrecadam e o que gastam à Justiça Eleitoral. É necessária uma conta bancária específica, com o CNPJ da campanha, para movimentar os valores. Caso ultrapassem o limite, poderão ser julgados. 

Segundo turno 

Os gastos para o segundo turno seguem o critério do primeiro, mas com valores menores. São Paulo poderá investir R$ 26,9 milhões, seguido por BH (R$ 15,8 milhões) e Rio de Janeiro (R$ 11,7 milhões). 

Rio Branco continua sendo a capital que menos gastará na segunda parte da campanha, com apenas R$ 131 mil em investimentos. Macapá (R$ 700 mil) e Belém (R$ 837 mil) são as outras capitais que gastarão menos de R$ 1 milhão na campanha.

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