Gabi Melim atualiza recuperação e prevê retorno aos palcos: “Ensaios já voltaram”

A cantora Gabi Melim, 30, voltou às redes sociais nesta quinta-feira (2) para atualizar seu seguidores sobre seu estado de saúde após passar por uma crise de Paralisia de Bell e comentou sobre a previsão de voltar a cantar.

Em um vídeo, ela disse que os ensaios já voltaram e em breve quer estar nos palcos novamente.

“Tive que cancelar minha turnê porque a gente não esperava que a melhora viria com tanta rapidez, normalmente o processo é mais longo, mas eu estou conseguindo comer e dormir tranquilamente”, contou a artista.

Gabi celebrou que teve alta da fisioterapia e disse que ficou emocionada ao ver que já está, segundo ela, 90% recuperada — tendo apenas um desvio no lábio de sequela para reabilitar.

“Eu não esperava que fosse ser tão rápido, tem gente que demora um, dois anos, seis meses, não imaginava que eu fosse evoluir tão rapidamente”, relatou a cantora.

Ainda, na legenda, ela deu dicas a seus seguidores de como notar sintomas da condição antes que se agrave: fazer exames para descartar a possibilidade de AVC, tomar as medicações indicadas, fazer fisioterapia facial e proteger os olhos.

E continuou, comentando sobre mitos da Paralisia de Bell que seus médicos desmentiram para ela, entre eles eletroterapia, uso de gelo, mascar chicletes, encher bexiga, entre outros.

Anteriormente, a cantora revelou que os médicos acreditam que o estresse e a ansiedade, junto com a baixa imunidade, podem ter levado ao quadro médico.

A ex-integrante da banda Melim revelou que não tinha muito conhecimento sobre a doença, que já atingiu artistas como Angelina Jolie, Justin Bieber e George Clooney.

Tratamento e prognóstico

A paralisia de Bell é uma condição temporária, com recuperação em alguns dias ou semanas. O tratamento pode ajudar a reduzir a duração dos sintomas.

“O prognóstico pode variar de pessoa para pessoa, mas muitos pacientes se recuperam completamente ao longo do tempo”, considera a neurologista Polyana Piza, do Hospital Israelita Albert Einstein.

“Alguns medicamentos, como, por exemplo, antivirais e anti-inflamatórios hormonais como os corticoides, podem ser utilizados para acelerar o processo de reabilitação e cura”, afirma o médico neurocirurgião e professor livre-docente do Hospital das Clínicas de São Paulo, Fernando Gomes.

O neurologista Rodrigo Meirelles Massaud, coordenador médico do Programa Integrado de Neurologia do Hospital Israelita Albert Einstein, alerta para os cuidados com o olho devido aos impactos da paralisia na capacidade de piscar.

“Existe um risco de lesões oculares permanentes da córnea, que é a cobertura transparente e protetora do olho, caso o olho fique excessivamente seco. Você pode usar lágrimas artificiais para manter o olho úmido. Se o seu olho não fechar completamente, você deve protegê-lo durante o dia com óculos. Oclua a pálpebra superior ao dormir para evitar lesões da córnea”, afirma.

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“Momentos que abaixa a energia”, diz Gabi Melim sobre paralisia facial

*Com informações de Lucas Rocha e Marina Toledo da CNN, e Giullyana Aya, em colaboração para a CNN

Este conteúdo foi originalmente publicado em Gabi Melim atualiza recuperação e prevê retorno aos palcos: “Ensaios já voltaram” no site CNN Brasil.

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