Ataque israelense no sul do Líbano deixa dois mortos

As autoridades libanesas anunciaram a morte de duas pessoas nesta segunda-feira (19) em um ataque israelense no sul do país, depois que o movimento libanês Hezbollah reivindicou ataques contra o norte de Israel.

Desde o início da guerra em Gaza, que Israel começou em 7 de outubro em resposta ao ataque do Hamas contra o território israelense no mesmo dia, as trocas de tiros na fronteira entre o Hezbollah e Israel são quase diárias.

O movimento libanês afirma que atacar Israel em apoio ao Hamas, seu aliado.

Os temores de propagação do conflito pela região aumentaram desde que um ataque israelense matou um líder militar do Hezbollah em seu reduto nos subúrbios do sul de Beirute, no final de julho. A morte aconteceu horas antes do assassinato do líder do Hamas em Teerã, que Teerã atribuiu a Israel. Irã e Hezbollah prometeram ações de represália.

“O ataque do inimigo israelense na localidade de Hula (sul) durante a manhã matou duas pessoas”, afirmou o Ministério da Saúde em um comunicado.

Alguns minutos antes, o movimento libanês anunciou que efetuou um “ataque aéreo” com “drones carregados de explosivos” contra duas posições militares israelenses – uma caserna perto da fronteira e uma base perto da cidade costeira do Acre, a de 15 km da fronteira.

O ataque foi uma “resposta a um assassinato” israelense na região de Tyr, no sul do Líbano, afirmou o grupo, que anunciou no sábado a morte de um dos seus combatentes.

O Exército de Israel anunciou no sábado que a sua aviação “eliminou” um membro do Hezbollah na região de Tiro, que era um “comandante” da unidade de elite Al Radwan.

O Hezbollah também afirmou que repeliu com “mísseis e artilharia” um grupo de soldados israelenses que haviam entrado em território libanês perto da fronteira.

Desde 8 de outubro, a violência entre Israel e o Hezbollah deixou 582 mortos no Líbano, principalmente combatentes do Hezbollah, mas também pelo menos 128 civis, segundo uma contagem da AFP.

Em Israel e nas Colinas de Golã sírias, ocupados por Israel, morreram 22 soldados e 26 civis, segundo as autoridades israelenses.

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