Larissa Manoela processa gravadora por contrato vitalício feito pelos pais

As disputas judiciais enfrentadas por Larissa Manoela, 24 anos, envolvendo seus pais ganharam um novo capítulo. A atriz deu início a uma ação judicial contra uma gravadora por contrato vitalício firmado em 2012, quando ela tinha apenas 11 anos de idade.

Há mais de um ano, a artista abriu mão de todo seu patrimônio em uma briga judicial contra Silvana Taques e Gilberto Elias Santos. Mas, agora que decidiu retomar sua carreira na música, a artista se deparou com o entrave com a gravadora Deckdisk, segundo o jornal Folha de S.Paulo, em publicação nesta quarta-feira, 8.

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O processo está correndo no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Larissa alega que ela era menor quando o acordo foi fechado, não tendo ciência das cláusulas, inclusive a de que o contrato teria validade durante toda a sua vida.

Segundo publicação no jornal, a advogada da atriz, Patricia Proetti, destaca que o acordo é “abusivo”.

“Este contrato contém cláusula de caráter vitalício, o que é abusivo, além de ser omisso quanto à prestação de contas. Vale destacar que Larissa jamais teve acesso a relatórios financeiros e nunca recebeu valores provenientes deste contrato. Larissa tampouco vem usufruindo dos direitos oriundos das suas plataformas digitais, que hoje ficam totalmente restritas ao contratante, incluindo o acesso a todas essas mídias”, explicou a representante da artista.

O contrato feito pela Deckdisck e firmado pelos pais de Larissa Manoela declara que a gravadora não precisa prestar contas sobre a arrecadação nas plataformas digitais, além de pontuar que a artista somente pode lançar novas produções com a empresa, sem dar a Larissa acesso às suas contas nos streamings de música.

Filha única, Larissa Manoela rompeu com os pais em agosto de 2023 por não estar satisfeita com a condução de seus negócios e o gerenciamento de sua carreira, dando início a uma sucessão de polêmicas sobre a vida pessoal e profissional da atriz.

A artista buscou um escritório de advocacia e solicitou a contabilidade dos contratos sociais das empresas abertas, a fim de cuidar, ela mesma, de seu patrimônio. Na ocasião, ela acreditava ter 33%, assim como cada um de seus genitores.

Larissa descobriu que ela possuía apenas 2% do patrimônio construído por ela proveniente de trabalhos artísticos desempenhados desde a infância, enquanto os pais detinham 98%.

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