Terremoto no Tibete: 91 pessoas continuam hospitalizadas, dizem autoridades

Autoridades chinesas relataram na sexta-feira (10) que 91 pessoas feridas no terremoto no Tibete permaneceram hospitalizadas, enquanto mais de 47 mil indivíduos foram realocados para abrigos. Equipes de resgate seguem na busca por sobreviventes na base do Himalaia, apesar da baixa probabilidade de encontrar alguém vivo.

O tratamento médico mudou de emergencial para padronizado gradualmente, disse Gesang Yudron, secretário adjunto da comissão regional de saúde, em uma entrevista coletiva.

Cerca de 47,5 mil pessoas afetadas pelo terremoto foram realocadas para 187 locais nas cidades ao redor do epicentro, enquanto casas pré-fabricadas são erguidas para substituir suas tendas, informou a CCTV.

Ainda não está claro quantos ainda estão desaparecidos depois que o terremoto de magnitude 7,1 de terça-feira (7) matou 126 e feriu 188.

Mais de 48 horas depois, especialistas dizem que aqueles presos sob os escombros provavelmente morreram de hipotermia.

O terremoto ocorreu às 9h05, no horário local, a uma profundidade de 10 quilômetros e foi seguido por vários tremores secundários, de acordo com Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês).

Tremores foram sentidos no Himalaia, no vizinho Nepal, Butão e partes do norte da Índia.

A energia liberada pelo movimento tectônico derrubou casas em aldeias remotas do Himalaia, abalou uma cidade sagrada tibetana próxima e foi sentida em um acampamento base do Monte Everest.

O epicentro, localizado no condado de Tingri, no alto do planalto tibetano, estava perto da fronteira com o Nepal, cerca de 80 quilômetros ao norte da montanha mais alta do mundo.

Cidadãos também relataram susto e danos em Kathmandu, capital do Nepal. “Foi muito forte. As pessoas saíram correndo de suas casas. Você podia ver os fios dos postes se soltando”, afirmou Bishal Nath Upreti, do Centro Nepalês para Gestão de Desastres, uma organização não governamental do município.

Câmera grava terremoto no Tibete que matou quase 100 pessoas | CNN BRASIL

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