Canadá impõe sanções a autoridades da Venezuela por violação de direitos humanos

O Canadá impôs sanções nesta sexta-feira (10) a 14 autoridades atuais ou que já integraram o governo da Venezuela, alegando que eles estiveram envolvidos em atividades que apoiaram violações de direitos humanos.

As sanções coincidem com medidas tomadas por aliados, incluindo os Estados Unidos e o Reino Unido, e “demonstram uma mensagem de solidariedade ao povo venezuelano”, destacou o Ministério das Relações Exteriores canadense em um comunicado.

O Ministério das Comunicações da Venezuela não respondeu a um pedido de comentário sobre as novas sanções.

O presidente Nicolás Maduro, que foi empossado para um terceiro mandato nesta sexta, e seu governo sempre criticou sanções dos Estados Unidos e outros países, argumentando que são medidas ilegítimas que equivalem a uma “guerra econômica” projetada para paralisar a Venezuela.

Eleições presidenciais contestadas

Diversos países contestaram a vitória de Maduro nas eleições presidenciais de 28 julho de 2024. O líder chavista e Edmundo González, candidato da oposição, afirmam terem sido eleitos.

O Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela, um órgão apoiado pelo chavismo, declarou formalmente Maduro como vencedor sem fornecer a contagem detalhada dos votos.

A oposição contestou e divulgou resultados que teriam sido recolhidos em todo o país, dizendo que provam que González teve uma vitória esmagadora.

Analistas independentes concluíram que as contagens publicadas pelos opositores são provavelmente válidas, e vários países, incluindo os Estados Unidos, reconheceram Gonzalez como presidente eleito nos últimos meses.

Milhares de venezuelanos protestaram contra os resultados logo após a votação, exigindo transparência. Muitos marcharam nas ruas e entraram em confronto com a polícia.

González, que se asilou na Espanha, promete regressar à Venezuela para formar um novo governo e evitar um novo mandato de Maduro.

Este conteúdo foi originalmente publicado em Canadá impõe sanções a autoridades da Venezuela por violação de direitos humanos no site CNN Brasil.

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