Israel e Hamas firmam acordo de cessar-fogo após 467 dias de conflito

Após 467 dias de intenso conflito, Israel e o Hamas chegaram a um acordo para um cessar-fogo inicial com duração de seis semanas. Este entendimento prevê a troca gradual de 98 reféns israelenses por aproximadamente 1.000 prisioneiros palestinos. A primeira fase da troca incluirá 33 reféns, priorizando crianças e pessoas doentes. A aprovação do acordo ainda depende do gabinete de segurança de Israel, que enfrenta oposição de setores da ultradireita religiosa.

As negociações que levaram a esse acordo contaram com a mediação de representantes dos Estados Unidos, incluindo Steve Witkoff, enviado do ex-presidente Trump. Witkoff teve um papel crucial ao pressionar o primeiro-ministro Netanyahu a aceitar os termos propostos. O Hamas, por sua vez, solicitou informações sobre a retirada das tropas israelenses de Gaza, que será realizada de forma gradual.

O conflito entre as duas partes resultou em um número alarmante de vítimas, com 1.170 israelenses e 46.707 palestinos mortos. O cessar-fogo é visto como uma luz de esperança para a resolução da crise humanitária em Gaza, onde muitos consideram que a destruição alcançou níveis de genocídio. A situação no território é crítica, e a necessidade de um alívio imediato é urgente.

Netanyahu, além de lidar com a pressão internacional, enfrenta críticas internas significativas. Sua base ultraortodoxa está insatisfeita e ameaça deixar o governo, o que poderia complicar ainda mais a situação política em Israel. O futuro do acordo de cessar-fogo e a possibilidade de um diálogo mais amplo entre as partes ainda permanecem incertos, mas a expectativa é de que esse passo inicial possa abrir caminho para uma paz duradoura.

*Reportagem produzida com auxílio de IA

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