Santos, SP, registra queda na inadimplência em julho


Maior concentração de inadimplentes está na faixa etária de 50 a 64 anos. Pesquisa do SPC Brasil, divulgada pela CDL Santos Praia, mostra que mais de 80% das dívidas são em bancos. Santos registra queda na inadimplência em julho
Reprodução/TV Globo
A cidade de Santos, no litoral de São Paulo, voltou a registrar queda na inadimplência de 0,40% em julho deste ano, depois de quedas consecutivas em abril e maio e, alta em junho. A região Sudeste também teve queda de 0,96%, enquanto a média nacional teve uma leve alta de 0,01%.
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Os dados são da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) que mensalmente fazem o levantamento.
Quatro em cada dez brasileiros adultos (41,25%) estavam negativados em julho de 2024, o que representa 67,98 milhões de consumidores. No período de um ano, entre julho de 2024 e julho de 2023, a queda acumulada na inadimplência em Santos foi de 6,42%, já na região Sudeste foi de 1,20% e no Brasil a alta de foi de 0,38%.
Santos
Em Santos, a maior concentração de inadimplentes está na faixa etária de 50 a 64 anos (23,92%). Por sexo, está bem distribuído, sendo 52,43% mulheres e 47,57% homens.
Em julho de 2024, o número de dívidas em atraso de moradores de Santos caiu 6,27% em relação a julho de 2023. Já de julho de 2024 em comparação ao mês de junho do mesmo ano, o número de dívidas teve queda em Santos de 1,40%.
O tempo médio de atraso dos devedores é 2 anos e 3 meses, sendo que 41,48% dos devedores estão inadimplentes de 1 a 3 anos.
Em números absolutos, em julho de 2024, cada consumidor inadimplente em Santos tinha em média (2,118 dívidas em atraso). O número ficou abaixo da média da região Sudeste (2,129 dívidas por pessoa inadimplente) e acima da média nacional registrada no mês (2,099 dívidas para cada pessoa inadimplente).
“Conseguimos perceber que as pessoas tem se planejado ao longo do ano. E depois de uma leve alta, novamente, as coisas voltaram para o eixo, tanto que a queda de inadimplência em um ano tem sido de quase 7%. O segredo é esse saber onde gastar e como vai pagar”, disse o presidente da CDL Santos Praia, Nicolau Miguel Obeidi, por meio de nota divulgada pela CDL.
A pesquisa mostrou ainda que em julho de 2024, em Santos, cada consumidor negativado da cidade devia em média R$ 5.679,45 na soma de todas as dívidas.
Os dados mostram ainda que:
23,79% dos consumidores tinham dívidas de até R$ 500;
12,58% tinham dívidas de R$500,01 a R$ 1.000;
19,79% de R$ 1.000,01 a R$ 2,500;
23,06% de R$ 2.500,01 a R$ 7.500;
20,79% acima de R$ 7.500.
Setores mais devedores
O setor que tem mais dívidas em julho em Santos é o de bancos (80,95%) do total das dívidas. Seguido por outros (7,68%), Comunicação (4,48%), Água e Luz (4,15%) e Comércio (2,75%).
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