Segunda troca de reféns entre Hamas e Israel ocorre neste sábado; entenda

O Hamas deve libertar quatro mulheres soldados israelenses neste sábado (25) em troca de um grupo de prisioneiros palestinos sob um acordo de cessar-fogo que visa encerrar a guerra de 15 meses em Gaza.

As quatro mulheres foram sequestrados por combatentes do Hamas que invadiram a base do Exército israelense de Nahal Oz durante o ataque a Israel em 7 de outubro de 2023.

O escritório de mídia dos prisioneiros do Hamas disse que esperava que 200 prisioneiros fossem libertados neste sábado como parte da troca, incluindo 120 palestinos cumprindo penas perpétuas e 80 prisioneiros com outras sentenças longas.

 

 

A troca deste sábado seria a segunda desde que o cessar-fogo entrou em vigor no domingo (19) e o Hamas entregou três israelenses em troca de 90 prisioneiros palestinos.

O Hamas identificou na sexta-feira (24) as quatro reféns a serem libertadas na segunda troca. São elas: Karina Ariev, Daniella Gilboa, Naama Levy e Liri Albag.

Entenda o cessar-fogo entre Israel e Hamas

O acordo de cessar-fogo, elaborado após meses de negociações mediadas pelo Catar e Egito e apoiadas pelos Estados Unidos, interrompeu os combates pela primeira vez desde uma trégua que durou apenas uma semana em novembro de 2023.

Na primeira fase de seis semanas do acordo, o Hamas concordou em libertar 33 reféns, incluindo crianças, mulheres, homens mais velhos, doentes e feridos, em troca de centenas de prisioneiros palestinos em cadeias israelenses, enquanto as tropas israelenses se retiram de algumas de suas posições na Faixa de Gaza.

Em uma fase subsequente, os dois lados negociariam a troca dos reféns restantes, incluindo homens em idade militar, e a retirada das forças israelenses de Gaza, que está em grande parte em ruínas após 15 meses de combates e bombardeios israelenses.

Israel lançou sua campanha militar em Gaza após o ataque do Hamas em 7 de outubro, quando combatentes mataram 1.200 pessoas e levaram mais de 250 reféns de volta para Gaza, de acordo com contagens israelenses. Desde então, mais de 47 mil palestinos foram mortos em Gaza, de acordo com autoridades de saúde locais.

Após a libertação no domingo dos reféns Romi Gonen, Emily Damari e Doron Steinbrecher e a recuperação do corpo de um soldado israelense desaparecido há uma década, Israel disse que 94 israelenses e estrangeiros permanecem presos em Gaza, embora não esteja claro quantos deles ainda estão vivos.

Este conteúdo foi originalmente publicado em Segunda troca de reféns entre Hamas e Israel ocorre neste sábado; entenda no site CNN Brasil.

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