Governo vai ter mais desafios na relação com Senado, diz líder do União

Em entrevista à CNN, o líder do União Brasil no Senado Federal, Efraim Filho (PB), previu relações mais “desafiadoras” para o governo Lula (PT) com Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) do que era com Rodrigo Pacheco (PSD-MG) no comando da Casa.

“O Pacheco tinha um perfil de abrir mão do enfrentamento para buscar uma solução consensuada, mesmo que houve algum tipo de reclamação interna no Senado”, declarou o senador paraibano.

“O Davi tem característica de ser mais pragmático: é dito e feito. Ele quer que os acordos sejam cumpridos”, acrescentou.

“Indubitavelmente, a relação entre governo e Senado vai ficar mais desafiadora com o Davi.”


Efraim Filho (PB), líder do União Brasil no Senado Federal

 

Com apoio de oito partidos, Alcolumbre caminha para voltar ao comando do Senado pelos próximos dois anos, em eleição neste sábado (1°). O senador já havia ocupado o posto por um biênio, entre 2019 e 2020.

Juntos, os partidos que declaram apoio a Alcolumbre somam 69 dos 81 senadores. Para ser eleito, é necessário o voto favorável de 41 parlamentares.

Alcolumbre se consolidou como o principal aliado de Pacheco na Casa. O senador pelo Amapá apoiou o mineiro em 2021 e, atualmente, presidia a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), a mais importante do Senado.

Contra Alcolumbre, inicialmente manifestaram candidaturas quatro senadores: Astronauta Marcos Pontes (PL-SP), Eduardo Girão (Novo-CE), Marcos do Val (Podemos-ES) e Soraya Thronicke (Podemos-MS). Porém, após discursarem no Plenário na sessão deste sábado, Do Val e Soraya se retiraram do pleito.

Este conteúdo foi originalmente publicado em Governo vai ter mais desafios na relação com Senado, diz líder do União no site CNN Brasil.

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