‘Ainda Estou Aqui’ está entre os 10 filmes mais vistos na Itália

ROMA, 3 FEV (ANSA) – “Ainda Estou Aqui”, obra-prima de Walter Salles sobre a advogada e ativista Eunice Paiva, estreou entre os 10 filmes mais vistos nos cinemas da Itália no último fim de semana.   

Protagonizado pela vencedora do Globo de Ouro Fernanda Torres, o longa brasileiro já arrecadou 282 mil euros nas bilheterias do “Belpaese” e completa o top 10 das produções mais assistidas no território italiano.   

O filme conta a história de Eunice, mãe de cinco filhos cuja vida foi virada do avesso após o sequestro, prisão e desaparecimento de seu marido, o ex-deputado Rubens Paiva (Selton Mello), pelo regime militar, durante a ditadura no Brasil.   

A obra é inspirada no livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva, filho de Eunice e Rubens, e está na briga pelo Oscar de 2025, com três indicações – melhor filme, melhor filme internacional e melhor atriz.   

No total, a bilheteria dos cinemas italianos arrecadou 7 milhões e 165 mil euros no último fim de semana. O número é 20% menor do que o registrado na semana anterior (8.987.602 euros), além de representar uma queda de 6,88% em relação à mesma semana do ano passado.   

A produção mais vista até o momento é “10 Giorni com i Suoi”, o novo filme de Alessandro Genovesi com Valentina Lodovini e Fabio De Luigi, que vendeu mais de um milhão de bilhetes, elevando o total de sua arrecadação para 3,57 milhões de euros em duas semanas de programação.   

Na sequência aparecem “Um Completo Desconhecido”, filme biográfico dirigido por James Mangold que conta a história da ascensão e reviravolta na carreira de Bob Dylan, cujo papel é interpretado por Timothée Chalamet; “Io Sono la Fine del Mondo”, de Gennaro Nunziante; e “Babygirl”, o thriller erótico estrelado por Nicole Kidman no papel de uma poderosa CEO.   

Completam a lista a animação “Dog Man”, o filme “Emilia Pérez”, do diretor francês Jacques Audiard, indicado 13 vezes ao Oscar; “Itaca – Il Ritorno”, de Uberto Pasolini com Ralph Fiennes e Juliette Binoche; “L’abbaglio”, de Roberto Andò; e “Diamanti”, de Ferzan Ozpetek. (ANSA).   

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