Polícia apura hipótese de homem-bomba em ataque em Moscou

MOSCOU, 4 FEV (ANSA) – As autoridades russas suspeitam que a explosão no saguão de um complexo de apartamentos de luxo em Moscou, no qual morreu um paramilitar pró-Rússia de alto escalão da região de Donetsk, tenha sido obra de um homem-bomba.   

A hipótese foi citada pelos investigadores que apuram o caso, de acordo com publicações de agências russas de notícias divulgadas nesta terça-feira (4).   

“Informações preliminares indicam que o agressor detonou a bomba que ele próprio carregava”, declarou uma fonte policial, acrescentando que os investigadores estão suspeitando que o agressor era um homem originário da Armênia, assim como a vítima.   

Armen Sarkisyan tinha 46 anos e morava em Donetsk desde quando era jovem. Responsável por fundar a milícia armada de Arbat, uma formação que luta ao lado das tropas russas na Ucrânia, ele morreu logo após entrar no complexo e uma bomba explodir.   

Ainda não está claro se o líder da milícia era o alvo e qual foi a dinâmica da ofensiva. Segundo os relatos, a polícia russa segue diversas pistas e suspeita inclusive de crime comum, além de não excluir a possibilidade de um ataque de origem ucraniana.   

De acordo com o site de notícias russo Mediazona, Kiev teria emitido um mandado de prisão internacional para Sarkisyan, desde 2014, acusando-o de organizar grupos de bandidos para atacar manifestantes pró-UE (ANSA).   

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