PF irá investigar desabamento de igreja na Bahia que deixou uma turista morta

A Polícia Federal irá investigar o desabamento do teto da Igreja São Francisco, em Salvador (BA), que causou a morte da turista Giulia Panchoni Righetto, de 26 anos. A corporação vai apoiar a Polícia Civil, que instaurou um inquérito no DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa).

A mulher era natural de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, e estava visitando a igreja quando houve o desabamento da basílica, localizada no Largo do Cruzeiro de São Francisco. Além dela, outras cinco pessoas ficaram feridas.

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Por meio de nota enviada ao site IstoÉ, a PF informou que peritos foram deslocados ao local na tarde de quarta-feira, 5, para realizarem exames e diligências iniciais. Inicialmente, a corporação vai trabalhar junto a Polícia Civil, “no intuito de colher de forma célere e eficiente os primeiros elementos sobre o sinistro ocorrido”.

Os feridos foram socorridos pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e o Corpo de Bombeiros e encaminhados a uma unidade de saúde local.

A Igreja São Francisco foi construída a partir de 1708 e concluída mais de 40 anos depois. A basílica é tombada pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), que desde 2024 previa reformar o templo. Uma ordem para contratar serviços de restauração da igreja e do convento anexo foi assinada em 1 de outubro do ano passado. A previsão era investir R$ 1,2 milhão nas obras.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lamentou o ocorrido  por meio de uma publicação no X e ressaltou que o governo federal está à disposição das autoridades locais para auxiliar “neste momento tão difícil, bem como na reconstrução desse lugar sagrado para milhares de brasileiros”.

A ministra da Cultura, Margareth Menezes, divulgou um vídeo nesta quinta-feira, 6, no qual destacou a história da igreja e afirmou que a basílica “é parte viva da memória e da cultura de nosso povo”.

 

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