‘Assassina de bebês’ do Reino Unido pode ser inocentada após reviravolta

A revisão do famoso caso britânico da “assassina de bebês” pode mudar o destino de Lucy Letby, enfermeira condenada à prisão perpétua pela morte de sete recém-nascidos. Na última terça-feira, 4, especialistas apresentaram um estudo que afirma não haver provas para incriminar a mulher.

A comissão de médicos concluiu que os bebês teriam falecido devido a causas naturais ou cuidados hospitalares precários. Os advogados de Lucy pedem uma revisita ao caso, sob investigação de um possível erro judiciário.

Segundo portais britânicos, a história aconteceu entre 2015 e 2016, no Reino Unido. Lucy trabalhava na maternidade do Countess of Chester Hospital como enfermeira, quando um colega de trabalho começou a suspeitar que ela estaria causando a morte de diversos recém-nascidos.

A investigação indica que a mulher injetava ar na corrente sanguínea das crianças e concedia altas doses de leite ou insulina para os nascidos da UTI. Desde o início, Lucy se declarou inocente das acusações, mas a polícia afirma ter encontrado um papel na casa da enfermeira, em que ela teria escrito: “Eu sou uma pessoa horrível e má. Eu sou má e fiz isso”

Em 2024, ela foi condenada a 15 sentenças de prisão perpétua por matar sete recém-nascidos e tentar assassinar outros seis. Agora, o caso que chocou os britânicos pode ser revisado para um novo julgamento, com possíveis mudanças na resolução.

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