EUA deve reduzir vagas de emprego nos próximos meses, estimam economistas

O governo dos Estados Unidos contratou 9 mil funcionários em janeiro, um ganho que os economistas não esperam que se repita nos próximos meses, já que o presidente Donald Trump pretende reduzir o quadro de funcionários federais.

Trump voltou à Presidência no mês passado prometendo reduzir o tamanho do governo federal e nomeou Elon Musk para liderar o esforço no comando do recém-criado Departamento de Eficiência Governamental.

Nas primeiras semanas de Trump, ele tomou a iniciativa de fechar a Agência dos EUA para o Desenvolvimento Internacional, afetando potencialmente vários milhares de empregos. Ele também ofereceu um pacote para a demissão voluntária, com a aceitação de cerca de 60 mil trabalhadores, embora um juiz federal tenha bloqueado temporariamente a medida.

Os ganhos nas contratações federais no mês passado foram liderados pelo Serviço Postal dos EUA, que contratou 5,7 mil funcionários, informou o Departamento do Trabalho nesta sexta-feira.

Excluindo esses, o governo acrescentou 3,7 mil posições. Em média, o crescimento de vagas no governo dos EUA foi de cerca de 4 mil por mês no último ano.

“O aumento no emprego federal provavelmente mudará para um declínio por um tempo”, disse Brian Jacobsen, economista-chefe da Annex Wealth Management.

Os números de janeiro foram coletados durante a pesquisa mensal com empregadores, realizada na semana anterior à posse de Trump, em 20 de janeiro. Eles podem ser revisados nos próximos relatórios à medida que mais dados sobre os níveis de emprego federal forem chegando.

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