Com ataque em crise, Cruzeiro tem setor sólido no Brasileiro; veja números

A baixa produção ofensiva do Cruzeiro tem sido muito comentada neste Campeonato Brasileiro e isso se reflete nos números. O clube celeste é somente o décimo melhor ataque da competição, com quinze gols marcados em 13 partidas, junto a outras duas equipes. Nos últimos nove jogos, a Raposa balançou as redes adversárias somente cinco vezes, uma delas, contra.

 

 

 

 

Mas, se por um lado o ataque não ajuda, por outro a defesa tem sido um porto seguro do Cruzeiro no Brasileirão. O clube mineiro possui, junto ao Fortaleza, a segunda melhor defesa do campeonato, com 11 gols sofridos até a 13ª rodada do campeonato. Somente o Botafogo, que levou sete, tem um setor defensivo melhor.

Neste Campeonato Brasileiro, somente três equipes conseguiram marcar dois gols no Cruzeiro: o Corinthians (venceu por 2 a 1 na primeira rodada), o Fluminense (venceu por 2 a 0 na quinta rodada) e o Bahia (empate em 2 a 2 na décima rodada).

 

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Até agora, o pior momento de oscilação do time no Campeonato Brasileiro aconteceu quando o rendimento defensivo caiu. O Cruzeiro chegou a ficar cinco jogos sem vencer, levando seis gols no período, mais da metade do que no restante da competição.

 

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Nos últimos dois jogos, a defesa celeste não foi vazada e o time não perdeu. Ganhou do São Paulo, por 1 a 0, e empatou com o Internacional em 0 a 0, fora de casa, mesmo estando com um jogador a menos — o zagueiro Lucas Oliveira foi expulso — desde a metade do segundo tempo.

O Cruzeiro volta a jogar no sábado (8), às 16h, contra o Vasco da Gama, em São Januário pela 14ª rodada do Campeonato Brasileiro. O rival carioca vive momento complicado na tabela — é o 18º colocado, com 9 pontos em 13 jogos —, e possui o pior ataque e a terceira pior defesa da competição. A Raposa, por sua vez, ocupa a 12ª posição, com 18 pontos.

A partida será realizada com portões fechados. O clube foi punido após confusão que ocorreu no estádio depois da derrota para o Goiás, pelo Campeonato Brasileiro. Inicialmente, o Estádio de São Januário havia sido interditado, mas a Justiça do Rio de Janeiro derrubou a liminar que interditava a casa vascaína.

Logo após o apito final que decretou a derrota do Vasco para o Goiás por 1 a 0, torcedores do Vasco arremessaram objetos, rojões e sinalizadores em direção ao campo de São Januário. A Polícia Militar respondeu com tiros de bala de borracha, gás de pimenta e bombas, começando uma grande confusão nas arquibancadas, camarotes e do lado de fora da Colina. Um militar também disparou tiros de arma de fogo em direção aos torcedores, que tentavam invadir São Januário.

 

Torcedores do Vasco ainda arremessaram pedras na direção do estacionamento do clube. Carros de jogadores e da arbitragem foram atingidos e ficaram danificados. A PM informou que ninguém foi preso na noite das confusões.