STF afasta deputado Adolfo Menezes da presidência da Assembleia Legislativa da Bahia

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu afastar o deputado Adolfo Menezes, do PSD, da presidência da Assembleia Legislativa da Bahia. A medida foi tomada com base na ilegalidade de sua reeleição, uma vez que o STF já havia estabelecido restrições à recondução indefinida de membros das mesas diretoras nas assembleias estaduais. A ação foi motivada por uma reclamação apresentada pelo deputado Hilton Coelho, do PSOL. Hilton Coelho argumentou que Adolfo Menezes havia sido eleito em 2021, reeleito em 2023 e, posteriormente, novamente escolhido para um terceiro mandato consecutivo. Essa situação gerou um debate sobre a legalidade das reeleições em assembleias, especialmente considerando a proibição já imposta pelo STF. A decisão de Mendes reflete a necessidade de respeitar as normas estabelecidas pela corte.

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Embora a proibição tenha sido clara, 20 das 26 assembleias que já realizaram eleições optaram por reeleger seus presidentes, o que gerou uma série de questionamentos jurídicos em diferentes estados. Nos últimos cinco anos, o STF analisou 29 ações relacionadas a reeleições em 19 estados, reforçando a posição contrária à recondução na mesma legislatura. Essa postura do STF visa garantir a alternância de poder e a renovação nas lideranças. A interpretação do STF sobre a vedação de reeleições passou por uma mudança significativa em 2021, quando a proibição foi estendida para os Legislativos estaduais e municipais. Essa alteração tem gerado um impacto considerável nas práticas políticas em todo o país, levando a um cenário de incertezas e disputas jurídicas em relação à validade das eleições para as mesas diretoras.

Publicado por Sarah Paula

*Reportagem produzida com auxílio de IA

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