‘Não é indicado para todos’, alerta cirurgião sobre procedimento de Simone Mendes

Simone Mendes, de 40 anos, realizou um procedimento no rosto com o objetivo de reduzir o excesso de pele nas pálpebras. A cantora, no entanto, explicou aos seus seguidores nas redes sociais que optou por fazer os cortes na testa, e não nas pálpebras, como ocorre na blefaroplastia.

“Está vendo isso aqui?”, perguntou em seu Instagram aos seguidores, mostrando a cicatriz nas laterais da testa. “Eu tinha uma pelezinha caída aqui (na pálpebra) e, para não fazer aquela blefaroplastia, a gente puxou um pouquinho aqui (na testa) e resolveu. Estava bem caidinho. Amei”, explicou a artista.

Recentemente, Simone realizou uma cirurgia plástica nas coxas devido ao excesso de pele após perder quase 30 kg. Ela comentou sobre seu processo de emagrecimento e explicou por que decidiu dar uma repaginada em seu corpo.

“Como sou mãe de duas crianças e tinha muito excesso de peso, pois sou pequenininha, tenho 1,52 m, era muito peso para minha altura. Então, é necessário ir fazendo essas correções ao longo do tempo para que fique bom para mim, para que eu me sinta confortável e bem. Embora meu corpo já estivesse bem legal, havia alguns detalhes que precisavam de ajustes”, acrescentou a mãe de Henry, de 10 anos, e Zaya, de 3 anos.

O cirurgião plástico Carlos Tagliari explica o procedimento realizado pela cantora Simone Mendes e faz alguns alertas. Segundo o profissional, o lifting temporal é um procedimento cirúrgico realizado na parte lateral do rosto, proporcionando um efeito muito positivo na elevação da cauda da sobrancelha.

“Essa técnica é especialmente indicada para pacientes mais jovens, que não apresentam excesso significativo de pele na pálpebra, ajudando a corrigir a flacidez natural que se desenvolve ao longo dos anos. No entanto, seu impacto sobre a pele da pálpebra é menor, sendo, em alguns casos, necessário recorrer a outras cirurgias, como a blefaroplastia”, afirmou à reportagem da IstoÉ Gente.

Carlos Tagliari ainda destaca que, apesar dos benefícios estéticos, o procedimento exige cautela, pois a assimetria pode ser um risco, dependendo da experiência do cirurgião. “Um levantamento excessivo pode resultar em um aspecto artificial ou até mesmo em desconforto ao fechar os olhos. Os riscos à saúde são mínimos quando a técnica é executada por um profissional qualificado, embora seja essencial atenção à anatomia da região para evitar complicações”.

Ao ser questionado sobre a durabilidade do resultado do lifting temporal, ele respondeu que sim, é duradouro, mas não definitivo, podendo ser complementado com outros procedimentos ao longo dos anos.

Quando o assunto é cautela, o cirurgião faz um alerta importante. “Não se trata de um procedimento indicado para todos os pacientes, sendo mais apropriado para quem apresenta queda na cauda do supercílio e busca um resultado harmonioso, especialmente quando combinado com outras cirurgias faciais. A principal queixa é o excesso de pele na pálpebra, e, nesse caso, a blefaroplastia geralmente é a melhor opção, oferecendo um efeito mais direto e duradouro. O lifting temporal pode ser realizado isoladamente ou em conjunto com outras técnicas, como a cirurgia endoscópica, que permite um reposicionamento mais amplo da testa e sobrancelhas.”

O profissional completou afirmando que a recuperação é rápida e praticamente indolor, sem necessidade de curativos e com poucos hematomas.

Pós-operatório

O pós-operatório exige atenção especial devido à mobilidade da região e ao fato de a virilha ser uma área mais quente e abafada, o que pode aumentar o risco de complicações. “O paciente precisa seguir recomendações específicas, como repouso adequado, uso de curativos e acompanhamento médico rigoroso para evitar intercorrências”, diz Dra. Larissa Sumodjo, cirurgiã plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP).

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