Associação chinesa siderúrgica prevê ‘impacto negativo’ das tarifas americanas

Uma associação que representa a indústria siderúrgica na China advertiu que as novas tarifas de 25% impostas pelos Estados Unidos terão um “impacto negativo”, informou nesta quinta-feira (13) o canal estatal CCTV.

“A medida americana é essencialmente um ato de protecionismo comercial”, afirmou a Associação Chinesa de Ferro e Aço (ACHA) em um comunicado divulgado pela televisão estatal CCTV.

A associação afirma que “a curto prazo, o impacto sobre as exportações de aço (chinês) será limitado”.

“Mas a longo prazo, a medida americana pode levar outros países a fazer o mesmo, reduzindo a competitividade das exportações (chinesas) de aço”, acrescentou a ACHA.

A China é o maior produtor mundial de aço, mas no ano passado representou apenas uma pequena parte das importações dos Estados Unidos do metal.

Mas as exportações da China aumentaram nos últimos anos, gerando temores em Washington de que o aço do país asiático inunde os mercados estrangeiros e afete os produtores americanos.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou na segunda-feira ordens executivas que impõem tarifas de 25% ao alumínio e aço, que entrarão em vigor no dia 12 de março.

“A médio e longo prazo, o aumento das tarifas (dos Estados Unidos) terá um impacto negativo nas cadeias industriais e de suprimento do setor siderúrgico a nível mundial, incluindo a indústria siderúrgica chinesa”, declarou o secretário-geral adjunto da ACHA, Zhang Longqiang, segundo a CCTV.

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