Vitória sobre a Iugoslávia garantiu a seleção na fase decisiva da Copa de 1950

Com uma vitória e um empate, a seleção brasileira enfrentou a Iugoslávia, no Maracanã, e precisava vencer de qualquer maneira para garantir vaga no quadrangular decisivo da Copa de 1950. O técnico Flávio Costa ganhou um reforço de peso: o meia Zizinho, que estava machucado, finalmente estreou no mundial e fez toda a diferença:

BRASIL 2 × 0 IUGOSLÁVIA – Maracanã – 01.07.50

Brasil: Barbosa; Augusto e Juvenal; Bauer, Danilo e Bigode; Maneca, Zizinho, Ademir, Jair e Chico;
Iugoslávia:
Mrkusic; Horvath e Stankovic; Tchaikowsky I, Jovanovic e Djajic; Vukas, Mitic, Tomasevic, Bobek e Tchaikowsky II;
Árbitro:
Mervyn Griffiths (País de Gales);
Gols:
Ademir (4) no primeiro tempo; Zizinho (24) na etapa final;
Pagantes:
142 mil

Com gols de Ademir e Zizinho, a seleção garantiu vaga para o quadrangular decisivo que seria composto por Brasil, Uruguai, Espanha e Suécia. Pela primeira e única vez, a Copa não teria uma final propriamente dita. Quem somasse mais pontos seria campeão mundial. Apesar das vitórias diante da Suécia, 7 a 1, e Espanha, 6 a 1, a equipe nacional decepcionou ao perder o duelo para o Uruguai, 2 a 1, e ficou em segundo lugar. Uma derrota dolorida que até hoje tem efeitos na história esportiva brasileira.

Ouça a transmissão, na íntegra, de Brasil e Iugoslávia pela Rádio Nacional do Rio de Janeiro. A narração é de Jorge Curi e de Antônio Cordeiro.

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