Após Vera Viel anunciar que está curada do câncer, entenda o diagnóstico da modelo

Após pouco mais de quatro meses desde o anúncio de que Vera Viel foi diagnosticada com um tumor na coxa esquerda, ela e o marido, o apresentador Rodrigo Faro, revelaram nesta segunda-feira, 10, que a modelo está curada do câncer. Em um post emocionante nas redes sociais, o casal ainda agradeceu pelas mensagens de carinho dos seguidores.

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Em entrevista ao site IstoÉ Gente, o Dr. Waldec Jorge, oncologista do Centro Especializado em Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, explicou como funciona o processo de remissão e cura do câncer.

“De forma geral, a cura definitiva do câncer exige um acompanhamento médico regular por vários anos, antes de afirmar que o paciente está em remissão da doença”, conta, se referindo ao momento em que a doença não é mais detectada em exames.

“Durante o período de remissão é arriscado afirmar que houve a cura definitiva da enfermidade. Como mencionado previamente, a cura definitiva exige vários anos de acompanhamento médico”, começa.

“É compreensível que o paciente assim acredite, pois é o que realmente acontece em boa parte dos casos, mas cabe ao profissional responsável orientar adequadamente seu paciente.”

 

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Acompanhamento pós-tratamento

Durante esse estágio na luta contra o câncer, é essencial que o paciente continue com o acompanhamento oncológico. “Para visitas periódicas ao profissional competente e de realização de alguns exames complementares”, explica.

“Há a preocupação da ocorrência de metástases, principalmente pulmonares, e de recidiva da enfermidade – volta da doença ao sítio primário. Isso pode acontecer porque pode haver células tumorais que alcançam a circulação sanguínea.”

Ainda segundo o Dr. Waldec, o processo para uma pessoa ser considerada completamente livre do câncer não é simples e varia de a cordo com o tipo da doença. Por isso, ele enfatiza que o pós-tratamento é fundamental “para que o médico responsável diga quando realmente o paciente está em alta do tratamento”.

“Caso a doença volte, faz-se um novo tratamento, baseado nas mesmas modalidades: cirurgia e/ou quimioterapia, dependendo se a recorrência for local ou sistêmica.”

 

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*Dr. Waldec Jorge, CRM SP: 46484, tem Mestrado em Oncologia pela Universidade de São Paulo e é especialista em Oncologia pela Sociedade Brasileira de Cancerologia. 

**Estagiária sob supervisão

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