Bolsas da Europa fecham em alta com Frankfurt em recorde e Londres destoa com balanços

A maioria das bolsas europeias fechou no azul nesta quinta-feira, 13, impulsionadas pelo PIB do Reino Unido acima do esperado e pela perspectiva de paz entre Ucrânia e Rússia. O mercado de Frankfurt renovou o recorde. Balanços corporativos de Unilever e Barclays, no entanto, fizeram de Londres a única bolsa a fechar em queda na região.

Em Londres, o índice FTSE 100 recuou 0,49%, a 8.764,72 pontos. Em Frankfurt, o DAX subiu 2,09%, a 22.611,29 pontos. O CAC 40, de Paris, fechou em 8.164,11 pontos, com ganho de 1,52%. Em Madri, o Ibex 35 ganhou 0,18%, a 12.933,00 pontos. Em Lisboa, o PSI 20 subiu 0,89%, a 6.585,88 pontos. Em Milão o FTSE MIB marcou alta de 1%, a 37.908,05 pontos. As cotações são preliminares.

Nesta quinta, o presidente dos EUA, Donald Trump, disse que começou a negociar o fim da guerra na Ucrânia com o presidente russo, Vladimir Putin. Apesar do cenário geopolítico favorável, existe a possibilidade de que Trump oficialize as chamadas tarifas “recíprocas” ainda neste mesmo dia. Fontes afirmaram para a CNBC que as novas tarifas não entrarão em vigor nesta quinta-feira, ainda que seu anúncio esteja previsto para esta tarde. Haverá um atraso de alguns meses até que elas sejam efetivas.

Já o Produto Interno Bruto (PIB) do Reino Unido mostrou inesperada expansão de 0,1% no quarto trimestre de 2024 ante os três meses anteriores, ante projeção de analistas de estabilidade. Na zona do euro, por outro lado, a indústria decepcionou com uma queda bem maior do que se previa na produção de dezembro.

Em Londres, o FTSE 100 foi derrubado por ações da British American Tobacco (-8,81%). Também pressionaram a multinacional anglo-holandesa Unilever (-5,64%) e pelo banco britânico Barclays (-4,71%), que divulgaram balanços durante a madrugada. Unilever divulgou lucro dentro das expectativas, mas alertou para cenário de crescimento mais lento em 2025. No caso do Barclays, segundo analistas do JP Morgan Cazenove, os custos de sua reestruturação ficaram acima do consenso.

O Commerzbank, por sua vez, subiu 1,6% em Frankfurt, após o segundo maior banco alemão lucrar mais do que o esperado e anunciar planos de cortar 3.900 empregos até 2028.

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