Alunos de Cabo Verde, Quênia e Peru realizam visita pelas dependências da PUC-Campinas


O grupo, que começa a estudar neste semestre, foi recebido no Manacás pela equipe do DRE Crédito: Divulgação

Quatro estudantes de intercâmbio (dois do Peru, uma de Cabo Verde e outra do Quênia) foram recepcionados, na última segunda-feira, dia 4, pela equipe do Departamento de Relações Externas (DRE) da PUC-Campinas, no Campus I da Universidade. Após a concentração no espaço Manacás, toda a equipe pôde realizar uma visita por diversas instalações do local.
A partir deste mês de fevereiro, a cabo-verdiana Cianni Rosa de Pina cursará Enfermagem, enquanto que a queniana Ivy Wangari Wahu fará Administração. Os dois alunos peruanos, Rafael Alonso Díaz Guillén e Rodrigo Dam Bedón Palma, cursarão Jornalismo e Design de Moda, respectivamente. Todos eles chegam à PUC-Campinas através do Programa de Estudantes – Convênio de Graduação (PEC-G), que é administrado pelos ministérios das Relações Exteriores e da Educação e oferece a estudantes estrangeiros vagas gratuitas para a realização de cursos superiores no Brasil em todas as áreas do conhecimento, sem custos nem exames de admissão.
Crédito: Divulgação

Durante o encontro com os quatro estudantes estrangeiros, o coordenador do Departamento de Relações Externas (DRE) da PUC-Campinas, Prof. Me. Carlos Eduardo Pizzolatto, junto à sua equipe, realizou uma apresentação sobre a PUC-Campinas em seus diversos aspectos, tratando, não só da localização dos campi, mas também falando sobre o seu corpo docente, a sua estrutura organizacional e a sua relação com a comunidade.
De acordo com o coordenador do Departamento de Relações Externas da PUC-Campinas, Prof. Me. Carlos Eduardo Pizzolatto, este evento de boas-vindas aos estudantes vindos do exterior é importante para que eles se sintam acolhidos e integrados à Universidade.
“É uma mudança muito grande na vida desses alunos e alunas e receber o acolhimento e a orientação para essa nova etapa de vida minimiza o choque cultural e o impacto de sua inserção em uma instituição de ensino superior em um país diferente. Essa foi a primeira vez que realizamos essa reunião de acolhida. Temos tido um aumento no número de alunos estrangeiros que procuram a PUC-Campinas e isso possibilitou que organizássemos uma recepção mais dinâmica”, explica o professor.
Antes de visitarem diversos pontos do Campus I, como o Centro de Estudos Africanos e Afro-Brasileiros (CEAAB), o Korea Corner, o Se Liga no Trabalho, a Coordenadoria Geral de Atenção à Comunidade Interna (CACI), o AIoTLab (Laboratório de Inteligência Artificial e Internet das Coisas) e o Laboratório de Cibersegurança, o professor Pizzolatto, junto à equipe do DRE, composta pelos analistas de relações internacionais Evandro Martins e Marcos Regina Moreira e pela auxiliar administrativa Gabrielly Souza, realizou, no espaço Manacás, uma apresentação sobre a PUC-Campinas em seus diversos aspectos, tratando, não só da localização dos campi, mas também falando sobre o seu corpo docente, a sua estrutura organizacional e a sua relação com a comunidade.
Logo depois, com o intuito de descontrair, os estudantes participaram de um quiz com doze perguntas sobre o Brasil, que foi seguido por uma explanação da equipe sobre a diversidade cultural existente em nosso país.
Crédito: Divulgação

Estudantes recém-chegados
A futura estudante de Enfermagem, Cianni Rosa de Pina, diz ter grandes expectativas sobre estudar no Brasil e, mais especificamente, na PUC-Campinas. A sua ideia, a princípio, é cursar Enfermagem, mas com vistas à Medicina.
“Eu vou fazer Enfermagem ao longo deste ano a fim de poder saber como eu me sinto em relação ao curso. Caso eu realmente queira mudar, prestarei o vestibular”, projeta.
Ela diz que para vir estudar no Brasil, onde se encontra há cerca de dois meses, ela teve de participar do PEC-G em seu país natal e, ao ter sido aceita para uma vaga na PUC-Campinas, logo procurou descobrir mais sobre a Universidade e gostou de saber que ela é uma das melhores instituições privadas de ensino do Brasil. Após se formar, o seu objetivo é retornar à Cabo Verde.
Crédito: Divulgação

Para Ivy Wangari Wahu, futura aluna de Administração e que chegou ao Brasil há cerca de um ano para estudar a língua portuguesa na Universidade Federal do Paraná (UFPR), em Curitiba, a PUC-Campinas oferece muitos dos cursos que são considerados os melhores do país, incluindo o que ela irá cursar. Ela diz ainda que já havia escolhido a Universidade na qual iria estudar ainda no Quênia, enquanto procurava por instituições de ensino superior aqui no Brasil.
A futura estudante de Enfermagem, Cianni Rosa de Pina, de Cabo Verde, diz ter grandes expectativas sobre estudar no Brasil e, mais especificamente, na PUC-Campinas. A sua ideia, a princípio, é cursar Enfermagem, mas com vistas à Medicina.
“Eu vou fazer Enfermagem ao longo deste ano a fim de poder saber como eu me sinto em relação ao curso. Caso eu realmente queira mudar, prestarei o vestibular”, projeta.
“Eu fiz essa escolha, primeiramente, porque achei que o campus onde nós estamos agora (Campus I) é maravilhoso e, depois, o mais importante, porque acredito que a PUC-Campinas me dará a oportunidade de explorar a administração de maneira plena e, desde pequena, eu sempre sonhei em ter o meu próprio negócio”, explica.
Ivy ressalta, no entanto, que não pretende voltar imediatamente ao país africano após o término do curso, mas sim, estudar em outros países e conquistar cada vez mais experiência em sua área.
Crédito: Divulgação

O futuro estudante de Jornalismo, Rafael Alonso Díaz Guillén, veio do Peru ao Brasil, assim como Cianni veio de Cabo Verde, com grandes expectativas. Ele, que há muito tempo conta com boa fluência da língua portuguesa em virtude de ter viajado para a cidade de São Paulo muitas vezes por conta do trabalho de seu pai, diz que, assim como Ivy, achou o Campus I da PUC-Campinas
“muito grande e bonito” e que a escolheu, não só pela qualidade dos cursos, mas pelo ótimo ambiente social e para os estudos.
Quanto ao que pretende fazer após se formar, ele diz que cursar uma pós-graduação no continente europeu está no seu radar.
“Eu gosto muito de jornalismo esportivo, em especial, de futebol, e como é na Europa que os principais torneios do mundo acontecem, como a Premier League (Campeonato Inglês) e a La Liga (Campeonato Espanhol), eu penso que seria o lugar ideal para dar continuidade aos meus estudos”.
Crédito: Divulgação

Rodrigo Dam Bedón Palma, futuro aluno de Design de Moda, que chegou há pouco tempo no Brasil e cursou português no Peru, espera gostar muito de seu curso, em especial, pelo interesse que tem pelas roupas em si, mas também pelo desenho de moda. Quanto a escolha pela PUC-Campinas, ele disse tê-la escolhido, não só pela sua qualidade, mas também por estar situada em uma cidade do interior.
“Várias universidades oferecem o curso de Design de Moda, mas estar em uma cidade interiorana é algo que eu aprecio bastante. Além disso, eu adorei logo de cara este campus onde nós estamos agora”.
Após terminar o curso, Rodrigo diz que gostaria de voltar ao Peru e “tentar a sorte por lá”, porém, continuar no Brasil ou ir para outro país não é algo que está fora de cogitação.
Modos de ingresso
A PUC-Campinas conta, atualmente, com dois programas de recebimento de alunos estrangeiros. O primeiro é o Programa de Estudantes – Convênio de Graduação (PEC-G), “pelo qual recebemos alunos de diversos países, sobretudo em desenvolvimento, com uma bolsa de estudos para a graduação completa. Como já mencionado, o PEC-G conta com o acompanhamento dos ministérios da Educação (MEC) e das Relações Exteriores (MRE). O outro é o IES Parceira. Através dele, alunos e alunas de instituições estrangeiras vêm à PUC-Campinas para a realização de intercâmbios de um ou dois semestres. Eles sempre ocorrem no âmbito de acordos de cooperação que mantemos com as instituições de origem dos estudantes em diversos países. Esses acordos são os mesmos que possibilitam que os nossos estudantes também possam cursar um semestre ou dois nessas universidades, ou seja, são estabelecidos na reciprocidade”, esclarece o coordenador do DRE.
Nove estudantes estrangeiros
O professor Pizzolatto comenta ainda que, no momento, nove alunos e alunas de outras nacionalidades estudam na PUC-Campinas via programas PEC-G e IES Parceira.
“Ao longo do semestre, oito estudantes de pós-graduação stricto sensu também chegarão à Universidade através do programa Move La América, que é uma iniciativa da Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Durante o período em que estiverem por aqui, eles receberão a orientação de nossos professores e a sua estadia na PUC-Campinas será mais curta do que a dos alunos e alunas de graduação”, explica.
Sobre o PEC-G
O Programa de Estudantes – Convênio de Graduação (PEC-G) é um programa oficial do governo brasileiro que, desde 1965, oferece a estudantes estrangeiros vagas gratuitas para a graduação completa no Brasil. A sua criação foi uma forma de unificar as condições de acesso ao ensino superior no Brasil para os estrangeiros.
Os seus objetivos são: fortalecer laços com as nações amigas, cooperar para a formação de recursos humanos nos países participantes, contribuir para a internacionalização do ensino superior brasileiro e expandir o horizonte cultural dos estudantes brasileiros.
Para participarem, todos os candidatos de quaisquer dos 74 países que compõem o programa (29 da África, 28 da América Latina e Caribe, dez da Ásia e sete da Europa) precisam comprovar proficiência em língua portuguesa e, caso não possam fazer o exame em seu país, deverão se inscrever também no Programa de Estudantes – Convênio de Português como Língua Estrangeira (PEC-PLE) para, posteriormente, poderem fazer parte do PEC-G.

Adicionar aos favoritos o Link permanente.