Cid chorou em delação ao falar sobre desabafo em áudios vazados; assista

O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), chorou em uma das sessões da delação premiada acordada com o Supremo Tribunal Federal (STF), conforme mostra um dos vídeos liberados nesta quinta-feira (20).

Cid se emocionou, no dia 21 de novembro de 2024, ao comentar a divulgação, feita pela imprensa, de áudios em que supostamente criticou a forma como a Polícia Federal (PF) conduziu os interrogatórios anteriores e também o ministro Alexandre de Moraes, do STF.

Cid justificou que as mensagens foram um “desabafo”. Na época, a Polícia Federal e o ministro Moraes chegaram a cogitar a revogação da delação premiada.

“Foi um desabafo. Eu não tinha a ideia de atacar ninguém, ou criticar ninguém, até porque a Polícia Federal sempre me tratou com muito respeito ali, por mais que eles tenham a tese investigatória deles, eu tenho a minha versão, mas nunca houve uma pressão (…)”, disse Cid.

Ele disse ainda que, nos áudios, o desabafo começou, inclusive, com críticas a Bolsonaro.

“O desabafo começa eu criticando até o presidente [Bolsonaro], né? Eu falo, pô, tem gente milionária, tem gente aí que não perdeu nada, está sendo investigada, está na imprensa, mas…. e eu não, eu perdi tudo que eu tinha. Minha família está vendendo os imóveis… Eu não tenho minha carreira mais, coisas que são pesadas pra gente”, disse no momento em que se emocionou.

O ex-ajudante de ordens ainda lamentou o fato de que não tem “mais o direito de conversar”.

“E nem mais direito a conversar eu tenho porque se eu desabafo com um amigo, se eu grito com um amigo, no outro dia está na imprensa… Então… As palavras ali não tinham sinais de crítica (…) Era uma forma minha de expressar, tanto que tem palavrão ali e quem me conhece sabe que eu não falo palavrão”, finalizou.

Este conteúdo foi originalmente publicado em Cid chorou em delação ao falar sobre desabafo em áudios vazados; assista no site CNN Brasil.

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