Advogada de Luigi Mangione que diz que ele foi revistado ilegalmente

Uma advogada de Luigi Mangione, o homem acusado de matar o executivo da UnitedHealthCare, Brian Thompson, em dezembro, disse a um juiz na sexta-feira (21) que seu cliente foi revistado ilegalmente durante sua prisão e que ela tentaria excluir essa evidência de seu julgamento por acusações de assassinato e terrorismo.

A advogada Karen Agnifilo disse durante uma audiência no tribunal estadual de Manhattan que houve “sérios problemas de busca e apreensão” com a prisão de Mangione em dezembro na Pensilvânia, embora ela não tenha dado mais detalhes.

“Pode haver evidências que foram suprimidas neste caso”, disse Agnifilo.

Policiais em Altoona, Pensilvânia, encontraram Mangione com uma pistola 9 milímetros e silenciador, roupas que combinavam com as usadas pelo atirador de Thompson nas imagens de vigilância e um caderno descrevendo a intenção de “agredir” o CEO de uma seguradora, de acordo com um processo judicial.

Thompson, ex-CEO da unidade de seguros UNH.N do UnitedHealth Group, UnitedHealthcare, foi morto a tiros em 4 de dezembro do lado de fora de um hotel em Midtown Manhattan, onde a empresa se reunia para uma conferência de investidores.

Mangione, 26, apareceu no tribunal vestindo um suéter de tricô verde sobre uma camisa branca. Ele foi trazido ao tribunal com algemas nas pernas e braços e usando um colete à prova de balas.

Mangione se declarou inocente em 23 de dezembro de uma acusação de 11 acusações de homicídio como ato de terrorismo e porte ilegal de armas.

Se condenado, Mangione pode pegar prisão perpétua sem liberdade condicional. Ele agora está preso em uma penitenciária federal no Brooklyn.

A audiência de sexta-feira (21) foi breve e tratou principalmente do progresso dos promotores na entrega de provas à equipe jurídica de Mangione.

O assassinato de Thompson e a subsequente caçada humana de cinco dias cativaram os americanos.

Embora autoridades públicas tenham condenado o assassinato, alguns americanos que criticam os altos custos da assistência médica e o poder das seguradoras de se recusar a pagar por alguns tratamentos festejaram Mangione como um herói popular.

Dezenas de apoiadores de Mangione se reuniram do lado de fora do tribunal na sexta-feira (21) e atrás das barricadas policiais no corredor em frente ao tribunal.

Mangione também enfrenta uma acusação criminal federal de quatro acusações de perseguir e matar Thompson.

Agnifilo disse que os promotores que supervisionam o caso estão avaliando se devem pedir a pena de morte, o que, segundo ela, foi complicado pela lentidão da descoberta no caso estadual.

Mangione ainda não se declarou culpado no caso federal.

Avraham Moskowitz, advogado com experiência em casos de pena de morte, juntou-se à equipe de defesa de Mangione este mês.

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