“O Último Azul” vence 2 prêmios independentes na Berlinale

"CenaFilme brasileiro que concorre no Festival de Cinema de Berlim foi apontado como melhor filme por júri ecumênico, além de ser o preferido em votação de leitores de jornal berlinense.O Último Azul, filme brasileiro dirigido por Gabriel Mascaro, conquistou neste sábado (22/02) dois prêmios de júris independentes do Festival de Cinema de Berlim, enquanto segue na disputa pelo Urso de Ouro da 75ª edição da Berlinale, cujo vencedor será anunciado também neste sábado.

Especificamente, a produção brasileira ganhou o prêmio de melhor filme da competição concedido pelo júri ecumênico, além do prêmio dos leitores do jornal Berliner Morgenpost.

“Estou muito feliz de estar aqui e venho de um país onde enfrentamos esse desafio de aceitar diferentes perspectivas, diferentes religiões, e estou realmente emocionado de ver todos vocês juntos e unidos pelo cinema, unidos pela arte, unidos pela diversidade”, disse o Mascaro ao receber o prêmio do júri ecumênico.

“Especial”

Além disso, destacou o quão “especial” foi receber o prêmio dos leitores do jornal Berliner Morgenpost, um prêmio concedido pelo público e pelas pessoas que leem jornais e participam de atividades da imprensa, segundo disse.

“É muito especial para mim ter esse tipo de feedback, essa resposta de entusiastas e amantes do cinema. Isso faz nosso filme ganhar vida”, acrescentou.

O filme, uma coprodução entre Brasil, México, Chile e Holanda, conta a história de Teresa, 77 anos, que viveu toda a sua vida em uma pequena cidade industrializada na Amazônia, até que um dia recebe uma ordem oficial do governo para se mudar para uma colônia de idosos.

Teresa se recusa a aceitar esse destino imposto e, em vez disso, embarca em uma jornada transformadora pelos rios e afluentes do Amazonas para realizar um último desejo antes que sua liberdade lhe seja tirada, uma decisão que mudará seu destino para sempre.

O elenco conta com nomes como Denise Weinberg, Rodrigo Santoro, Miriam Socarrás, Adanilo, Rosa Malagueta, Clarissa Pinheiro e Dimas Mendonça, entre outros.

md (EFE, ots)

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