Doença de Ménière: conheça mais sobre a doença que afeta diretamente o ouvido


Patologia atinge de 46 a 200 pessoas a cada 100 mil indivíduos; têm maior prevalência entre as mulheres A doença de Ménière pode provocar perda auditiva
Divulgação
Vertigem, zumbido, perda auditiva, náuseas e vômitos, sensação de pressão nos ouvidos ou na cabeça. Estes são os sintomas mais comuns da doença de Ménière, patologia que se desenvolve lentamente e quando não tratada pode provocar perda auditiva progressiva e irreversível.
A fonoaudióloga audiologista Marília D’Oliveira (Crefono 9527) explica que trata-se de uma alteração no labirinto, que é a região da orelha interna responsável pela audição e equilíbrio.
“A doença de Ménière é desencadeada por um aumento de pressão da endolinfa que é um dos líquidos da orelha interna. O paciente pode apresentar crises recorrentes de vertigem incapacitante, que é uma sensação falsa de movimento do corpo ou do ambiente girando, náuseas, em alguns casos, perda de audição flutuante, que se inicia em baixas frequências, e zumbido”, pontuou.
Marília acrescenta que apesar de no momento de crise algumas características, como a dificuldade de andar em linha reta, lembrarem uma crise de labirintite, as duas patologias não devem ser confundidas.
“Labirintite é uma inflamação do labirinto e nem sempre está associada a perda de audição e zumbido. Já a doença de Ménière é um aumento da pressão endolinfática e está vinculada à flutuação da audição e zumbido”, explicou.
Considerada rara, a doença atinge de 46 a 200 pessoas a cada 100 mil indivíduos, segundo o mais recente estudo sobre a “Evolução clínica de pacientes com doença de Ménière”, publicado na Revista Brasileira de Otorrinolaringologia. Em alguns casos, fatores genéticos e imunológicos contribuem para o aparecimento da doença em indivíduos predispostos. Geralmente se manifesta em pessoas com idade entre 20 e 50 anos e tem maior prevalência entre as mulheres.
O diagnóstico de doença de Menière é realizado com base nos sintomas relatados pelo paciente, associado a exames audiométricos, vestibulares e até mesmo de imagem que auxiliam na investigação diagnóstica.
A doença de Ménière não tem cura, mas pode ser tratada e seus efeitos amenizados por meio do uso de medicamentos e dieta alimentar.
“A perda auditiva tende a permanente e vai flutuar, na fase final, a depender das crises de vertigem. O tratamento é prescrito pelo otorrinolaringologista respeitando a especificidade de cada caso, variando de medicamentos a reabilitação vestibular. Nos casos em que há perda auditiva é recomendado o uso de aparelho auditivo. Vai depender da estabilização da perda auditiva do paciente e controle dos sintomas”, concluiu Marília.
Serviço
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