O tarifaço de Trump e os desafios do Brasil

Trump não blefou. Hoje entra em vigor o tarifaço de Trump dos produtos importados pelos Estados Unidos. Por enquanto, 25% de tarifa para mercadorias do México e Canadá, e 20% para as chinesas. A medida levou a quedas nas bolsas dos EUA. Há um receio do mercado de que a tarifa traga mais inflação no curto prazo, devido ao aumento de preços de produtos importados, e desaceleração da atividade econômica por conta da menor corrente de comércio.

Para piorar, a China já anunciou que aplicará medidas protecionistas contra os EUA, podendo intensificar as consequências da guerra comercial para uma escala global. Na prática, mais protecionismo, envolvendo os dois países mais ricos do mundo, significa menos globalização, ou seja, menos comércio internacional e encarecimento do processo produtivo. Essa situação traz grandes desafios para o Brasil.

Primeiro, porque a guerra comércio poderá aumentar ainda mais a inflação por aqui, na medida em que possivelmente serão aplicadas medidas protecionistas contra o Brasil. Se, o aço for taxado, há um efeito para toda a cadeia produtiva (carros, eletrodomésticos, etc.). Segundo, porque o Brasil é um grande exportador de commodities agrícolas e, possivelmente, haverá também restrições para o nosso país.

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Nessas circunstâncias, é vital o fortalecimento econômico interno do país, para ficarmos menos sujeitos às oscilações do mercado externo. Reformas fiscais e segurança jurídica são formas eficientes de passar com menos turbulência pela tempestade que virá pela frente.

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