Dólar fecha em leve queda, cotado a R$ 5,80, com valorização de divisas emergentes

O dólar à vista encerrou a sessão desta quinta-feira (13), em queda de 0,15%, cotado a R$ 5,8002. Durante o dia, a moeda oscilou entre R$ 5,7917 e R$ 5,8358. A queda do dólar foi impulsionada pela entrada de investimentos estrangeiros e pela valorização de outras moedas de mercados emergentes. No início do pregão, a moeda chegou a ensaiar um movimento de alta, em sintonia com o comportamento do dólar no exterior, após o presidente dos EUA, Donald Trump, ameaçar a União Europeia com tarifas de 200% para bebidas alcoólicas.

A reversão para o campo negativo ocorreu no fim da manhã e se manteve ao longo da tarde, período em que o Ibovespa renovou suas máximas, superando os 125.600 pontos. O Tesouro Nacional realizou, nesta quinta-feira, uma venda integral de LTN, totalizando R$ 18.065 bilhões. Também foi oferecido o lote completo de 6 milhões de NTN-F, equivalente a R$ 4.863 bilhões, papel preferido pelos investidores estrangeiros.

O índice DXY, que mede o comportamento do dólar em relação a uma cesta de seis moedas fortes, registrou alta de aproximadamente 0,20% no fim da tarde, em torno dos 103,800 pontos, após atingir a máxima de 104,080 pontos. A moeda norte-americana perdeu força frente a pares do real, como os pesos chileno e mexicano.

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Divulgado pela manhã, o índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) veio estável em fevereiro, abaixo da previsão de analistas (0,3%). Já o núcleo do PPI caiu 0,1%, na contramão das expectativas (0,3%). Na quarta, leitura de inflação ao consumidor em fevereiro também veio abaixo das estimativas.

Na quarta-feira (12), o governo Lula propôs ajustes no orçamento, incluindo um corte de R$ 7,7 bilhões no Bolsa Família e de R$ 7 bilhões em ações do Ministério da Educação. Em contrapartida, houve um acréscimo de R$ 3 bilhões no Auxílio Gás e cerca de US$ 7,8 bilhões em benefícios previdenciários.

A recém-empossada ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, afirmou nesta quinta-feira que o Bolsa Família não sofrerá cortes, mas passará por um “ajuste” que abrirá espaço fiscal para outros programas sociais. Após sua primeira reunião com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, Gleisi anunciou que a proposta de ampliação da isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 milhões

*Reportagem produzida com auxílio de IA

Publicado por Carol Santos

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