Bolsas da Europa fecham em alta com otimismo na Alemanha

As bolsas da Europa encerraram o pregão desta sexta-feira (14) em alta, revertendo o tom negativo da abertura, impulsionadas pelo acordo na Alemanha e pelo otimismo em relação a um possível cessar-fogo na Ucrânia. No entanto, o mercado segue atento à guerra comercial iniciada pelo governo Trump e seus impactos na economia global.

Em Londres, o FTSE 100 teve ganho de 1,05%, a 8.632,33 pontos. Já o DAX, de Frankfurt, subiu 1,65%, para 22.939,39 pontos, enquanto o CAC 40, de Paris, avançou 1,13%, fechando a 8.028,28 pontos.

O Ibex 35, de Madri, subiu 1,27%, a 12.984,70 pontos, enquanto o PSI 20, de Lisboa, avançou 0,73%, para 6.771,09 pontos. Em Milão, o FTSE MIB fechou em alta de 1,73%, a 38.655,30 pontos. Os números ainda são preliminares.

Na semana, o FTSE caiu 0,55%; o DAX perdeu 0,30% e o CAC 40 cedeu 1,14%. O FTSE Mib subiu 0,16% e o PSI 20 recuou 0,73%. O Ibex 35 moderou a queda semanal para 1,9%.

O otimismo veio do acordo para aumento do endividamento público na Alemanha, uma das principais propostas do provável próximo chanceler, Friedrich Merz. Para o ING, a situação política na Alemanha tem sido o foco dos investidores, ajudando a impulsionar o euro frente ao dólar, que cede apesar das tensões tarifárias dos EUA.

Entre as ações individuais, as do UniCredit subiram 3,25%, após o Banco Central Europeu (BCE) aprovar o aumento de sua participação no Commerzbank. Mesmo com esse obstáculo superado, a direção do Unicredit disse que está estendendo uma decisão sobre buscar uma aquisição do concorrente “bem além do final de 2025”.

Já a Kering, dona da Gucci, despencou 10,23%, após a nomeação do designer Demna Gvasalia como novo diretor artístico da marca.

Em entrevista à BBC, a presidente do BCE, Christine Lagarde, defendeu que os países devem “sentar e negociar” para evitar maiores danos de uma guerra comericial.

No cenário macroeconômico, a produção industrial do Reino Unido decepcionou, com uma queda inesperada em janeiro, enquanto o Destatis confirmou que a inflação ao consumidor na Alemanha se manteve em 2,3% em fevereiro.

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