Dia do Consumidor: especialistas dão dicas para não ser enganado

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O Dia do Consumidor é neste sábado (15/3), mas as lojas de todo o país aproveitaram a semana inteira para oferecer condições atrativas. Mas, antes de pensar em compras, a data é para reflexão sobre os direitos, como explica o advogado do Instituto de Defesa de Consumidores (Idec) Igor Marchetti.  

“É uma data de reflexão, não de compras propriamente. O mercado se apropriou. Importante reforçar esse caráter de reflexão dos direitos dos consumidores e não ser uma data de exploração econômica propriamente. A gente utilizar esse momento para o consumidor saber sobre os seus direitos e com isso brigar por seus direitos. Não absorver propriamente violações que ocorrem diariamente contra os consumidores.”

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Mas se a decisão for mesmo comprar, seja em lojas físicas ou pela internet, é preciso ficar de olho em algumas pegadinhas ou até mesmo em golpes. Para quem vai comprar pessoalmente, o diretor executivo do Procon de São Paulo, Luiz Orsatti, explica alguns direitos.  

“O preço deve estar afixado de forma clara e objetiva. No momento do pagamento não pode haver nenhum acréscimo de valor, independentemente da forma, seja ele cartão de crédito, cartão de débito. Pode haver redução do valor a depender dessa forma de pagamento, conforme a política. Procurar sempre produtos que tenham selo de garantia, por exemplo, brinquedos, selo do Inmetro. Isso garante um produto mais qualificado.” 

No caso das compras online, Igor Marchetti, do Idec, alerta para alguns cuidados que precisam ser tomados. 

“O consumidor precisa ficar atento a sites desconhecidos, promoções muito diferentes do aplicado pelos concorrentes, e também verificar se há CNPJ ativo, se tem histórico de vendas e se constam as informações, como por exemplo endereço, CNPJ, se no momento da compra do produto tem um cadeado ali na barra de navegação.”

Outro ponto: para pagar as compras pela internet, o pagamento deve ser feito às lojas, não na conta de pessoas físicas. Para compras com cartão, substitua os dados do cartão físico pelos do virtual, para aumentar a segurança.  

Luiz Orsatti, do Procon de São Paulo, conta que o mercado utiliza muitas estratégias para vender, como as ofertas relâmpagos.  

“Isso faz com que ele possa efetivar uma compra de um produto que ele muitas vezes não precisa ou que o preço já esteja elevado. Uma outra estratégia muito comum é descontos fictícios. Supervaloriza o preço daquele produto, indica um desconto imperdível, quando na verdade o preço final já é o preço de mercado daquele produto, daquele serviço.”

Golpe na certa é quando chegam links nada confiáveis. Eles podem conter programas mal-intencionados que podem capturar senhas e dados pessoais para uso indevido. Também é bom verificar, antes de comprar em lojas online, qual a política de devolução da loja e o prazo de entrega. Vale ainda verificar a reputação da empresa antes da comprar. Sites como Consumidor.gov ou Reclame Aqui mostram se a empresa é alvo de queixas.

E se o produto chegou e não agradou, ou não serviu, é direito desistir da compra e devolver em até sete dias. E nesse caso, o produto nem precisa apresentar defeito.

Se mesmo tomando os cuidados, o consumidor se sentir enganado ou tiver os direitos desrespeitados, é preciso registrar queixa contra a loja no consumidor.gov ou acionar o Procon de cada estado.  

Pedestres nas ruas na tradicional área de compras do Saara, no centro do Rio de Janeiro

© Tomaz Silva/Agência Brasil

Economia Importante ficar atento a sites desconhecidos e descontos fictícios Brasília (DF) No mês do consumidor, Procon SP faz atendimento no metrô No Dia do Consumidor, Procon do Rio dá dicas para compras seguras ANP realiza ações pelo Dia do Consumidor em oito estados e em Brasília 14/03/2025 – 16:45 Bianca Paiva / Rilton Pimentel Sayonara Moreno – Repórter da Rádio Nacional consumidor IDEC Procon sexta-feira, 14 Março, 2025 – 16:45 3:45

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