“Não pode ter anistia, as pessoas têm que responder”, diz Gleisi

A ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, criticou, no último domingo (16), aqueles que defendem a anistia aos envolvidos nos atos do 8 de Janeiro.

“Foi um horror o que aconteceu. Eu estava aqui e fui ver os Três Poderes, a quebradeira”, relembrou em entrevista ao programa “PodK Liberados” exibido pela RedeTV!.

“Então não pode ter anistia, as pessoas têm que responder, é óbvio que defendo o devido processo legal”, acrescentou.

A ministra justificou que também não se trata apenas do dia em que os atos aconteceram e citou a existência da “história de um golpe que estava sendo construído”, de acordo com investigação da Polícia Federal (PF).

Para ela, o tamanho da pena imposta aos participantes do 8 de Janeiro — que é motivo de críticas daqueles que defendem a anistia — “deve ter tido comprovação de ato grave realizado pela pessoa”.

Diálogo com “radicais”

Ao ser questionada pelo senador Jorge Kajuru (PSB-GO), que conduziu a entrevista, sobre o diálogo com parlamentares mais “radicais”, Gleisi afirmou que não pretende gastar “vela com santo ruim”.

“Com os mais radicais não [vou tentar diálogo]. Tinha um ditado que a minha avó dizia assim: não gaste vela com santo ruim… Entendeu? Então, se eu não vou convencer… Vou tratar bem, obviamente, respeitar porquê eu não trato ninguém mal”, afirmou.

Segundo a ministra, o objetivo será tentar o diálogo com os integrantes da oposição que são “da conversa”.

“Com aqueles que gritam, com aqueles que agridem, aí não tem diálogo”, concluiu.

Este conteúdo foi originalmente publicado em “Não pode ter anistia, as pessoas têm que responder”, diz Gleisi no site CNN Brasil.

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