Transporte aéreo no Brasil cresceu em 2024, aponta boletim da Anac

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O transporte aéreo no Brasil cresceu em 2024. Foram 118 milhões de passageiros, um aumento de 5% em relação a 2023. O número de decolagens também subiu 1,5%, chegando a 926 mil. As informações foram divulgadas pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Segundo a Anac, esses resultados mostram que o mercado já está próximo aos patamares de 2019, ano anterior à pandemia de covid-19.  

Os custos do setor, no entanto, continuam altos, impactando as passagens. Por exemplo, a tarifa média doméstica em dezembro de 2024 foi de R$ 758,16, contra R$ 583,40 em 2019, já corrigida pela inflação.

A troca de voos pelas empresas liderou as reclamações dos passageiros, seguida pelas dificuldades na alteração e falhas nos voos. Apesar disso, o índice de reclamações caiu 4,6% ante 2023.

Entre as empresas brasileiras, a Azul teve o maior índice de reclamações, seguida por Latam e Gol. O tempo médio de resposta da Azul às queixas dos clientes foi o mais alto também: sete dias, contra cinco dias da Gol e três da Latam.

A portuguesa TAP liderou o índice de reclamações entre as estrangeiras. Mas foi a Aerolíneas Argentinas que teve o maior tempo médio de resposta: com mais de oito dias.

De acordo com a Anac, foram feitas mais de 270 fiscalizações para garantir os direitos dos passageiros, como nas enchentes do Rio Grande do Sul e no acidente da Voepass, que deixou 62 mortos, em agosto.

Mais informações estão no boletim Anac Consumidor 2024, no site gov.br/anac.
 

São Paulo (SP), 05/03/2025 - Movimentação de passageiros no Aeroporto de Congonhas, em Campo Belo, zona sul da capital. Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

© Rovena Rosa/Agência Brasil

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