BDM: BC deve subir juros nesta “superquarta”; suspense está no comunicado

Em uma “Superquarta” marcada por decisões de política monetária ao redor do mundo, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil deve confirmar a elevação da taxa Selic para 14,25% ao ano.

No entanto, o grande foco do mercado está no comunicado que acompanhará a decisão. A expectativa é que o documento sinalize uma postura mais branda em relação aos próximos passos da política monetária.

Três fatores principais sustentam essa perspectiva: a desaceleração da atividade econômica no 4º trimestre, a valorização do real frente ao dólar, e a estabilização das expectativas de inflação.

Cenário global e decisões internacionais

Além do Copom, outras importantes decisões de bancos centrais ocorrem nesta quarta-feira.

O Federal Reserve (Fed) dos Estados Unidos deve manter as taxas de juros entre 4,25% e 4,50% ao ano, com o mercado atento às projeções econômicas atualizadas.

O Banco do Japão já anunciou a manutenção de sua taxa em 0,5%, enquanto o Banco Central da China definirá as taxas de juros das LPRs de um e cinco anos.

No cenário doméstico, o projeto de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil mensais, assinado pelo presidente Lula, foi recebido com certo alívio pelo mercado financeiro.

A proposta prevê compensações para a perda de arrecadação, incluindo mudanças na tributação de rendas mais altas.

O comunicado do Copom, previsto para as 18h30, será fundamental para entender a trajetória futura da Selic. Embora a maioria dos economistas ainda espere que a taxa chegue a 15%, há expectativas de que o ciclo de aperto monetário possa ser encerrado em níveis mais baixos, possivelmente em 14,75%.

Com a economia dando sinais de desaceleração e o cenário externo ainda incerto, o Banco Central do Brasil parece caminhar para o fim de seu ciclo de alta de juros, buscando um equilíbrio entre o controle da inflação e o estímulo à atividade econômica.

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