Parque de Herculano reabre casas após 25 anos e lança app

ERCOLANO, 19 MAR (ANSA) – O Parque Arqueológico de Herculano anunciou a conclusão de uma grande operação de restauração e digitalização, com a reabertura de duas das mais belas residências da antiga cidade no sul da Itália e o lançamento de um aplicativo interativo.   

Nesta quarta-feira (19), a domus de Colonnato Tuscanico e a casa de Sacello de madeira foram reabertas após mais de 25 anos em uma cerimônia que contou com a presença do ministro da Cultura da Itália, Alessandro Giuli, e do vice-ministro das Relações Exteriores, Edmondo Cirielli.   

As duas residências representam um testemunho único da vida e da história de Herculano, cuja localização fica ao lado de sua vizinha famosa Pompeia, soterrada pela erupção do vulcão Vesúvio em 79 d.C.   

A primeira casa preserva um afresco representando o sacrifício de Hércules pela fundação da cidade, enquanto a segunda deve seu nome à descoberta de uma estatueta do mesmo herói no larário (altar).   

O Parque Arqueológico também apresentou o aplicativo “Ercolano Digitale”, disponível em nove idiomas para sistemas Android e iOS. A ferramenta tem como objetivo revolucionar a experiência do visitante, que receberá automaticamente informações com base na sua posição no local.   

O aplicativo oferece cinco roteiros temáticos, adequados a diferentes faixas etárias e tempos de deslocamento. Além disso, graças ao novo portal institucional, os visitantes poderão explorar conteúdos 3D, acessar a plataforma do catálogo dos achados e utilizar o portal de Dados Abertos, que em breve estará online para a comunidade científica e o público em geral.   

O evento marca a conclusão da primeira fase do Projeto Domus, que inclui a restauração e conservação de seis domus frutos do trabalho em conjunto entre o Parque Arqueológico de Herculano e o Instituto Packard Humanities.   

Segundo o ministro da Cultura, a parceria prosseguirá com um investimento de cerca de 45 milhões de euros, permitindo a retomada das escavações arqueológicas no local e a aplicação de novas tecnologias à pesquisa e uso do patrimônio, bem como a construção de armazéns e laboratórios. (ANSA).   

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