Gleisi diz que Eduardo Bolsonaro foi para os EUA porque ‘é medroso’

A ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT), chamou o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) de “medroso” pela decisão de se afastar do mandato e ir para os Estados Unidos, com o objetivo de pleitear sanções ao ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal).

“Ele não foi perseguido [por Moraes], quem gosta de ditadura são eles, os Bolsonaro, que tentaram um golpe. O que acontece é que ele não enfrenta o debate político, é medroso. Por que ele foi articular política nos Estados Unidos? Ele quer proibir o ministro Alexandre de Moraes de ir para lá. É um desserviço”, disse a petista em entrevista ao canal CNN Brasil, nesta sexta-feira, 21.

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Desde que se ausentou da cadeira no Congresso, o filho de Jair Bolsonaro (PL) disse que pediria licença do mandato sem remuneração — o que é autorizado por quatro meses, período em que o suplente ocupa a vaga –, mas levantou a hipótese de pedir asilo político aos EUA e nem sequer concorrer às eleições de 2026.

No território americano, o parlamentar pretende articular para que a Casa Branca aplique sanções ao ministro do STF, algoz de sua família como relator do processo da trama golpista. Pela justificativa, a bancada do PSOL pediu que a licença de mandato seja negada a Eduardo, o que Gleisi disse ter “muita viabilidade” de acontecer.

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