Leila Pereira diz não temer reação da Conmebol após críticas: ‘Tenho coragem’

Palmeiras e Cerro Porteño se enfrentarão pela fase de grupos da Libertadores, mas o confronto já ganhou repercussão antes mesmo da competição iniciar. No último dia 6 de março, torcedores da equipe paraguaia praticarem atos racistas contra Luighi, do sub-20 do Verdão, em jogo da Libertadores da categoria. Em entrevista, a presidente Leila Pereira revelou que o clube brasileiro terá mais seguranças no Paraguai e afirmou não acreditar em represálias da Conmebol por ter atuado em defesa de seu atleta.

“Vamos levar mais seguranças, ficou muito falado, parece que é um problema do Palmeiras contra o Cerro, e não é. É uma luta contra o racismo. Fico muito preocupada, mas isto nos faz tomar precauções. Vamos levar segurança, sim, mas acho que a Conmebol vai tentar pelo menos que seja um jogo que as coisas sejam resolvidas dentro de campo, sem maiores problemas para não prejudicar o espetáculo”, declarou a mandatária do Verdão.

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Leila reafirmou a luta contra o racismo no futebol e pediu penas mais severas para quem cometer o crime: “O que não falta à presidente do Palmeiras é coragem. Se fui eleita presidente deste clube gigante foi para representar, lutar pelo clube e por nossos milhões de torcedores e atletas. Jamais poderia chegar no meu clube, olhar meus atletas depois do que ocorreu no Paraguai e não fazer absolutamente nada. Jamais isto vai acontecer. Porque a presidente do Palmeiras tem coragem. Não tenho nada contra a Conmebol, tenho contra as atitudes da Conmebol contra o racismo. Não foi a primeira vez que isto acontece do Palmeiras contra o Cerro. É a terceira vez. O que pedimos é que as penas sejam mais pesadas”.

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