PF: provas do plano de golpe são “robustas” e vão além da delação de Cid

Integrantes da Polícia Federal (PF) defendem que há um conjunto probatório robusto na investigação que aponta uma tentativa de golpe de Estado e que a “falta da delação pouco prejudica o conjunto”.

No primeiro dia da apreciação da denúncia contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outras sete pessoas, os advogados questionaram a validade da colaboração premiada de Mauro Cid.

As defesas também destacaram que a investigação se baseou nos depoimentos de Cid sem ligação de provas concretas.

Fontes da corporação que participaram do inquérito relataram à CNN que a delação do ex-ajudante de ordens “ajuda”, mas não foi fundamental para construção do relatório final de 884 páginas, entregue no ano passado pela PF ao Supremo Tribunal Federal (STF).

A validade da delação do ex-ajudante de ordens ainda deve ser discutida em uma eventual abertura de ação penal, caso as denúncias sejam acatadas.

Na terça-feira (25), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux afirmou que houve omissões nas declarações do ex-ajudante de ordens.

“Vejo com muita reserva nove delações de um mesmo colaborador, cada hora acrescentando uma novidade. Mas me reservo a analisar ilegalidade ou ineficácia dessa delação no momento específico”, disse o magistrado.

Este conteúdo foi originalmente publicado em PF: provas do plano de golpe são “robustas” e vão além da delação de Cid no site CNN Brasil.

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