Entenda o questionamento de parlamentares do PSOL contra ‘Prisômetro’ em São Paulo

O painel, colocado na Rua XV de Novembro, em frente à sede do Smart Sampa em São Paulo, voltou aos holofotes com a representação movida por parlamentares do Psol, a deputada federal Professora Luciene Cavalcante e o vereador Celso Giannazi, que questionam diferentes pontos da instalação do sistema adotado pela prefeitura da capital paulista mostrando as quantidades de pessoas foragidas capturadas, presas em flagrante e desaparecidas.

A representação, entregue ao Ministério Público de São Paulo, destaca que o placar eletrônico com 3 metros de altura por 1 de comprimento foi colocado num lucal tombado pelo patrimônio histórico. Num dos trechos os parlamentares destacam que para a instalação do painel, houve a retirada de pedras portuguesas. Em outro ponto do documento encaminhado ao MPE, existe a ênfase que ação adotada pelo prefeito Ricardo Nunes não tem interesse público ou social legítimo. “Trata-se de mais uma prática da Prefeitura Municipal que desvia o foco das reais necessidades da segurança pública municipal.”

O placar foi instalado em fevereiro deste ano pela atual gestão municipal, como forma de destacar a eficiência do sistema gerenciado pela GCM (Guarda Civil Metropolitana), por meio de câmeras inteligentes espalhadas pela maior cidade do país que fazem o reconhecimento facial. Logo depois que o painel foi lançado, opositores de Nunes também disseram que existiam dúvidas sobre uma possível invasão de privacidade daqueles que andam por São Paulo. Mas, no Carnaval, as detenções de procurados pela Justiça e pessoas desaparecidas que foram encontradas pelo sistema enfraqueceram as críticas.

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A coluna entrou em contato com a prefeitura e Ministério Público para comentar sobre essa nova representação, mas não houve manifestação até a publicação deste texto. O espaço segue aberto.

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