A Conmebol lançou um vídeo para campanha de combate ao racismo no futebol. 11 atletas de times sul-americanos participaram de um vídeo lançado nesta terça-feira (8).
“Futebol é paixão, união e respeito. Vamos continuar construindo um futebol sem racismo, violência e discriminação. Junte-se a nós!”, diz a mensagem da entidade.
Everton Ribeiro, do Bahia, afirmou que é “um assunto delicado, mas muito importante. Somos humanos e precisamos ter respeito por qualquer pessoa”. Matheusinho, do Vitória, disse que “Deus criou cada um de seu jeito, mas, ao final, somos todos iguais”.
Também aparecem na campanha os jogadores Izquierdos (Lanús), Kevin Gutierrez (Defensa y Justicia), Vicente Rodriguez (Caracas), José Quintero (LDU), Yotun (Sporting Cristal), Hernan Barcos (Alianza Lima), Romero (Cruzeiro) e JuanFer Quintero (América de Cali).
El fútbol es pasión, unión y respeto.
Sigamos construyendo un fútbol sin racismo, violencia y discriminación.
¡Súmate!Futebol é paixão, união e respeito.
Vamos continuar construindo um futebol sem racismo, violência e discriminação.
Junte-se a nós! pic.twitter.com/CzKLpih9VX— CONMEBOL.com (@CONMEBOL) April 8, 2025
A primeira ação da campanha aconteceu no dia 1 de abril, antes das partidas, onde jogadores se reuniram no círculo central do campo e ficaram em silêncio por 20 segundos. “Este ato de inação foi seguido por um apito simbólico, marcando o início de uma mensagem clara de repúdio a todas as formas de discriminação, racismo e violência”, diz a confederação.
Racismo
A temática do racismo tomou força em 2025 após jogadores do Palmeiras sofreram com preconceito em partida contra o Cerro Porteño, na Copa Libertadores Sub-20.
A direção do Palmeiras pediu punições, o time Paraguaio foi multado em 50 mil dólares e partidas com portões fechados. Em reação, a presidente do Palmeiras, Leila Pereira, afirmou que poderia deixar as competições da Conmebol para jogar na Concacaf.
Ao ser questionado sobre a possível ausência o presidente da entidade, Alejandro Domínguez, afirmou que seria o mesmo que “Tarzan sem Chita”. A comparação de brasileiros a uma macaca gerou um mal estar a ponto da CBF e do Governo Brasileiro fazer cobranças.
O resultado foi uma reunião com representantes do futebol e de governos que terminou com a criação de uma comissão de combate ao preconceito e violência no futebol sul-americano.
Este conteúdo foi originalmente publicado em Após polêmicas por racismo, Conmebol lança campanha contra preconceito no site CNN Brasil.
