Criminosos armados atacaram simultaneamente um quartel da Polícia Militar e uma agência bancária na madrugada desta terça-feira, 8, em Guaxupé, cidade que fica a 416 km de Belo Horizonte, Minas Gerais.
Assaltantes de banco invadiram Guaxupé, no sul de Minas Gerais, na madrugada de hoje.
Eles explodiram a agência da Caixa Econômica, atiraram em um quartel da PM e uma base da Guarda Municipal.
Não há confirmação se os assaltantes levaram algo. pic.twitter.com/blGo8d9C8J
— Submundo Criminal (@submundodocrime) April 8, 2025
Segundo o g1, houve explosões e disparos de armas de grosso calibre. Ninguém foi preso até o momento. O governo de Minas Gerais afirmou que continuam as buscas pelos criminosos envolvidos na ação e que houve reforço no patrulhamento da região. O vice-governador Mateus Simões (Novo) disse que o ataque do “novo cangaço” traz preocupação, porém, esse tipo de ocorrência tem diminuído no estado.
- O “novo cangaço” é um tipo de crime organizado em que as quadrilhas armadas invadem cidades pequenas para realizar assaltos violentos, principalmente a bancos.
Há informações de que o assaltantes usaram explosivos para destruir a agências bancária da Caixa Econômica Federal, mas os caixas eletrônicos não eram os principais alvos da ação. A polícia apura se valores foram roubados.
Um vídeo, divulgado no X, mostram o momento que os criminosos armados andam pela cidade. Em seguida, realizam vários disparos. Segundo a Polícia Militar, se tratou de uma ação coordenada.
A primeira movimentação da quadril foi contra a sede da 79ª Companhia da Polícia Militar. Os tiros danificaram portas, janelas e paredes. Um soldado que estava de plantão ficou ferido na mão por conta dos estilhaços.
Instantes depois, a GCM (Guarda Civil Municipal) informou a Polícia Militar de que estava ocorrendo um ataque contra a agência da Caixa Econômica Federal, localizada na Avenida Doutor João Carlos.
A Polícia Federal informou que enviou equipes para Guaxupé para investigar o caso, e que os trabalhos contam com o apoio da Polícia Civil e Militar.
A IstoÉ entrou em contato com o governo de Minas Gerais e as corporações policiais para obter mais informações sobre o caso, porém, não houve resposta até o momento.