
Em fevereiro, a dívida bruta do Brasil alcançou 76,2% do PIB, totalizando R$ 9 trilhões, conforme dados do Banco Central. Esse aumento de 0,5 ponto percentual em relação ao mês anterior é resultado da combinação dos juros nominais e da emissão líquida de dívida. Aproximadamente metade dos títulos emitidos pelo governo está vinculada à taxa Selic, que atualmente se encontra em 14,24% ao ano. Um aumento de 1 ponto percentual na Selic resulta em um acréscimo de R$ 49,3 bilhões na dívida bruta. Por outro lado, a dívida líquida, que considera os ativos do governo, subiu para 61,4% do PIB.

No que diz respeito ao setor público consolidado, foi registrado um déficit primário de R$ 19 bilhões em fevereiro, com despesas relacionadas a juros totalizando R$ 78,3 bilhões. Nos últimos 12 meses, o déficit acumulado atingiu R$ 15,9 bilhões, o que representa 0,13% do PIB. O déficit observado em fevereiro foi principalmente influenciado pelo governo central, enquanto estados e municípios conseguiram apresentar superávit.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Fernando Dias