O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, afirmou nesta quarta-feira (9) que o Brasil seguirá com taxas de 10%.
Ou seja, a situação do país não será alterada com a decisão de pausar por 90 dias as tarifas recíprocas, anunciada pelo presidente Donald Trump mais cedo.
A medida implicará apenas aos países com taxas acima de 10%, que entraram em vigor na madrugada desta quarta.
As taxas de países com taxas abaixo deste nível estavam em vigência desde sábado (5).
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta quarta-feira (9) que limitará as taxas recíprocas a 10% por um prazo de 90 dias.
Ao mesmo tempo, ele anunciou que aumentaria as tarifas sobre a China para 125%, intensificando sua retaliação com Pequim.
Em postagem na sua rede social, o republicano afirmou que as medidas entram em vigor imediatamente.
EUA x China
Os EUA iniciaram taxas de 104% contra a China também nas primeiras horas desta quarta-feira.
Em resposta, Pequim aumentou as taxas de importados norte-americanos em 84%.
Pequim também impôs restrições a 18 empresas norte-americanas, principalmente em setores relacionados à defesa, somando-se às cerca de 60 empresas norte-americanas punidas por causa das tarifas impostas por Trump.
“A escalada de tarifas dos EUA sobre a China é um erro em cima de um erro, que infringe seriamente os direitos e interesses legítimos da China e prejudica seriamente o sistema de comércio multilateral baseado em regras”, disse o Ministério das Finanças da China em um comunicado.
Tarifas “recíprocas” de Trump não são o que parecem; entenda
Este conteúdo foi originalmente publicado em Bessent: taxas de 10% sobre o Brasil serão mantidas no site CNN Brasil.