O ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Silvinei Vasques desistiu de acompanhar o julgamento de sua denúncia presencialmente no Supremo Tribunal Federal (STF).
Vasques mora em São José (SC) e pediu ao ministro Alexandre de Moraes que fosse autorizado seu deslocamento a Brasília. A equipe de defesa do policial, porém, enviou nova petição ao STF nesta segunda-feira (14) desistindo do pedido.
Os advogados argumentam que o deslocamento colocaria em risco o cumprimento das medidas cautelares impostas pelo ministro Moraes.
Em 2 de abril, inclusive, uma nova decisão do magistrado manteve inalteradas as medidas cautelares impostas a Silvinei Vasques, advertindo, ainda, que “a medida cautelar de proibição de utilização de redes sociais a ele imposta refere-se tanto ao uso de suas próprias redes sociais como também à divulgação de mensagens através de terceiros”.
A CNN apurou que a equipe e Silvinei acharam que a viagem traria prejuízos ao cumprimento desta medida.
No novo ofício, a defesa aponta que haverá muita imprensa no local e isso acarretará em imagens do ex-diretor nas redes sociais sem seu consentimento.
O julgamento contra Silvinei está marcado para os próximos dias 22 e 23 de abril e se a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) for aceita, Vasques se torna réu no processo que apura plano de golpe de Estado, em 2022.
Este conteúdo foi originalmente publicado em Moraes mantém medidas contra Silvinei, que desiste de acompanhar julgamento no site CNN Brasil.