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O deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ), decidiu, nesta quinta-feira (17), acabar com a greve de fome que já durava oito dias. O ato foi um protesto contra o processo de cassação do mandato dele.
A deputada Sâmia Bonfim (PSOL-SP) e o líder do PT, o deputado Lindebergh Farias, fizeram um acordo com o presidente da Câmara, Hugo Motta, para que o pedido de cassação não fosse para o plenário neste primeiro semestre.
Glauber Braga reforçou que vai continuar a luta por suas ideias e seu mandato.
Nas redes sociais, o presidente da Câmara garantiu que, após a deliberação de recurso do deputado Braga na Comissão de Constituição e Justiça, o caso do parlamentar não vai ser submetido ao plenário antes de 60 dias.
O prazo é para que Glauber possa exercer a defesa de seu mandato. Segundo Motta, após esse período, os parlamentares poderão soberanamente decidir sobre o processo de cassação.
Glauber Braga anunciou a greve de fome logo após a votação do pedido de cassação de seu mandato parlamentar no Conselho de Ética, no dia 9 de abril.
O deputado do Rio foi acusado de quebra de decoro parlamentar após chutar um militante de um movimento direitista, dentro da Câmara dos Deputados, e também por proferir ofensas contra o ex-presidente da Câmara, o deputado Arthur Lira, do PP de Alagoas.
Glauber Braga alega que reagiu após o militante ofender a mãe dele, que veio a falecer uma semana após o ato. O deputado ainda afirma que vem sendo perseguido por Arthur Lira.

Política Ato foi um protesto contra processo de cassação Brasília 17/04/2025 – 19:52 Bianca Paiva / Radioagência Gésio Passos, da Rádio Nacional Glauber Braga quinta-feira, 17 Abril, 2025 – 19:52 2:13