Dia Nacional do Livro Infantil: 7 obras que resistem ao tempo

Hoje, 18 de abril, comemora-se o Dia Nacional do Livro Infantil. A data celebra o dia de nascimento de Monteiro Lobato (1882-1948), um dos mais célebres autores para crianças do Brasil.  

Além de reforçar a importância das histórias de Lobato, inovadoras em sua época pelo pioneirismo ao mesclar realidade e fantasia, o Dia Nacional do Livro Infantil também tem por objetivo homenagear o trabalho de outros nomes importantes da área, como Lygia Bojunga e Ana Maria Machado.  

Algumas de suas obras têm, ao longo do tempo, encantado gerações e mais gerações de leitores e são frequentemente adotadas por professores em sala de aula para as mais diferentes abordagens.  

Confira 7 livros infantis nacionais que continuam relevantes: 

  1. “Reinações de Narizinho” (1931), de Monteiro Lobato. É o primeiro da série da turma do Sítio do Picapau Amarelo e acompanha as aventuras de Emília, Narizinho e Pedrinho no Reino das Águas Claras. Com organização de Marisa Lajolo, professora e crítica literária especializada em literatura infantojuvenil, a edição lançada em 2019 pela Companhia das Letrinhas contextualiza e debate questões polêmicas associadas à obra do autor. 
  2. “A Bolsa Amarela” (1976), de Lygia Bojunga. Raquel esconde três grandes vontades numa bolsa amarela: o desejo de crescer, o de ser menino e o de se tornar escritora. Solidão, igualdade de gênero, democracia e direitos individuais são alguns dos temas que permeiam o livro de modo sutil e sensível. 
  3. “A Droga da Obediência” (1984), de Pedro Bandeira. Um grupo de amigos chamado “Os Karas” decidem desvendar o desaparecimento de estudantes de escolas de São Paulo e lidar com o assustador Doutor Q.I. – e numa época em que não havia celular nem internet, o que torna essa narrativa de suspensa ainda mais interessante. 
  4. “Marcelo, Marmelo, Martelo” (1976), de Ruth Rocha. O primeiro livro da série Marcelo é altamente recomendado por professores, segundo levantamento da Amazon, por abrir o debate sobre como é importante aprender a questionar as coisas e a observar diferentes pontos de vista. 
  5. “Ou Isto ou Aquilo” (1964), de Cecília Meireles. O livro da escritora e professora carioca representou um marco na trajetória do gênero da poesia no Brasil por apresentar poemas que tratam do cotidiano pelo ponto de vista das crianças. 
  6. “Menina Bonita do Laço de Fita” (1986), de Ana Maria Machado. O título está no Top 5 dos livros mais emprestados das bibliotecas do Serviço Social do Comércio (Sesc). A história do coelhinho branco que se encanta com uma menina preta vem envolvendo crianças há mais de 40 anos e é uma ode à beleza que existe na diversidade. 
  7. “O Meu Pé de Laranja Lima” (1968), de José Mauro de Vasconcelos. Este clássico com pitadas autobiográficas já foi adaptado para a TV, o cinema e o teatro e fala da importância da fantasia no processo de amadurecimento e como ferramenta para lidar com as dificuldades da infância. 

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Este conteúdo foi originalmente publicado em Dia Nacional do Livro Infantil: 7 obras que resistem ao tempo no site CNN Brasil.

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